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Vejo a Pirron que pertinaz duvîda Do que tem da verdade o cunho impresso; Muda sempre de côr, muda de aspecto, He duvidoso, e vacillante sempre; Filosofico orgulho, e quanto, e quanto Se fecundou teu germe em peito humano! Teu scepticismo do erudito Baile Os escritos manchou, q'espalhão sombras N'hum ponto unindo o verdadeiro, o falso!

Dize sabias , rainha da enxurrada, ave que não tens ninho e que empurrou a Fome que ha entes como tu raça vil, condemnada, que vendem seu pudor, que vendem o seu nome? Dize sabias , loura infeliz sem pão que um seductor manchou, ou que uma Mãe vendeu, que ha quem venda a sua honra, a gloria, o seu brasão, sem terem como tu os chascos e o labeu?

Eu nunca fiz soar meu canto humilde Nos paços dos senhores: Eu jámais consagrei hymno mentido Da terra aos oppressores. Mal haja o trovador que vae sentar-se Á porta do abastado, O qual com ouro paga a alhêa infamia, O cantico aviltado. O filho das canções, da gloria o bardo Não manchou o alaude; O ingenho seu ha consagrado á Patria; Seu canto é da virtude. Ingenho! dom dos ceus, consolo ao triste Nos dias de afflicção, Qual solto vento em areal deserto, Livres teus cantos são. No despontar da vida, do infortunio Murchou-me o sopro ardente: Pela terra natal, na flor dos dias, Eu suspirei ausente. O solo do desterro, ah, quanto ingrato

O fidalgo interrompeu-o, batendo com violencia no peitoril da janella. E quem o manchou? rugiu elle, quasi meio erguido, e fitando o filho com um olhar, cujo fulgor até á claridade tibia da lua se percebia.

Ah, Senhor, dae graça a este pequeno Zaqueo, para que a saude venha curar as feridas, com que a culpa manchou o domicilio da minha alma; basta a vossa palavra para que a minha alma seja salva; que vos dignaes de que eu indigno peccador vos receba em espirito, fazei em mim um espirito novo, um coração puro, para que a participação do vosso Corpo me não sirva de condemnação, mas sim de salvação á minha alma, e remedio de meu corpo.

Comprehendia que a litteratura tinha uma sacrosanta missão e nunca manchou a sua penna nas torpezas da comedia humana. Gomes Coelho ha muito que se debatia com as agonias da doença. O seu espirito de gigante debalde luctava com a debilidade do corpo. Os seus profundos estudos, a sua assiduidade no trabalho deviam-lhe minar forçosamente a existencia.

Jamais uma ephemera chamma De orgulho vão tremeu na sua nobre figura! Foi cortesão; mas da Honra e do Dever escravo. Nunca esgar de lisonja o seu lábio manchou; E entre vis defecções, elle , como um bravo, Luctou, soffreu, mas nunca o Mestre renegou! Alma de Campeador! Num disfarce mundano, Nunca ninguem sonhou coração mais humano, Mais terno, e ao mesmo tempo, altivo coração!

Porém, por sua vez, o heroe da Roma esquiva, gloria dos histriões, dextro no césto e lança, que havia preso a loba, a Roma, essa lasciva dos bordeis de Suburra, e preso pela trança, amava uma mulher de marmore, uma altiva, amava sem remedio, amava sem esperança. Era Livia o seu nome; e nunca as galerias austeras e immortaes manchou dos seus avós.

Palavra Do Dia

lodam

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