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Atualizado: 15 de julho de 2025
Em volta d'elle, chilreavam os passarinhos na ramaria frondente do arvoredo. Referia-me, ao certo, a morte do Simão e do seu amigo Euzebio; e, depois, quando chegava ao lance de ter perdido a filha, voltava a cabeça para o rio, e perguntava baixo, de si para si: E a Margarida?!...
Que faz você aqui, seu estupido? lhe perguntou o monarcha com voz acre. Eu nano respondeu o principe sorridente e doce. Como a princeza Margarida me disse que ia nanar para a sua camara e como eu agora não tenho camara para nanar, vim nanar para esta cadeira. Chamem os mestres de sua alteza! bradou o rei iracundo, com um gallo na testa e com os braços cruzados no peito.
Ora adeus, tia Margarida! esteve agora em Bellas! quer dizer, eu, como não andei com ella por toda a parte, não sei se por cá passaria alguma vez, mas onde viveu principalmente foi em Coimbra. Era uma hespanhola esta Ignez de Castro, linda como os amores, loura como o sol, e com um pescoço tão bonito, que lhe chamavam o collo de garça.
Todavia nós estavamos tranquillos hontem á noite. Mr. Passa havia-nos socegado! «Mas eu tenho confiança diz minha mãi eu tenho confiança; elles não te farão nada.» Pai, falla d'outra cousa: do forte de Santa Margarida, do ultimo desenho que eu fiz, d'aquelle que vou fazer; minha mãi fez-me prometter-lhe dous, e justamente, acabei-lhe o segundo esta noite, feliz por fazer alguma cousa para ella.
Ao proposito d'esta perigosa cigana, escreve o tantas vezes citado cavalheiro de Oliveira: «Vi o proprio monarcha arrastar duros grilhões, e longo tempo captivo da astucia ou do magismo de Margarida do Monte. Quantas desordens, quantos desterros e mortes causados por intrigas d'aquella mulher! Morreu enclausurada no mosteiro da Rosa, como freira da ordem de S. Domingos.
Credo! exclamou a tia Margarida. Por isso lhe chamavam D. Pedro o Cruel, assim como tambem lhe deram o nome de D. Pedro o Justiceiro. Justiça fez elle, porque bradava aos céus a morte de D. Jgnez, mas uma crueldade assim é de se porem a uma pessoa os cabellos em pé! Que mais querem?
Como assim?! Se inda ha pouco ahi chorava O producto do crime e da traição?! Margarida Era a voz da verdade e da razão, Illuminando as trevas da mentira! Arminda
Quem não soubesse latim não sabia nada, não tinha conhecimento nem da poesia no que ella tem de mais perfeito e mais bello, nem da Historia no que tem de mais suggestivo e de mais inspirador. Ora Margarida amava os poetas e a poesia, e ajudava seu irmão a fazer a Historia, aconselhando-o, auxiliando-o, inspirando-o, negociando por elle com os diplomatas do tempo.
Uma vez ali, tudo vem dizer Do estado social d'uma mulher! E quer, senhor, fazer-me convencer, Que possa n'esta casa só viver Alguem que a minha classe represente? Henrique Quero sim; quero, e muito facilmente... Margarida Porém, como? No luxo do aposento Não, porque n'elle ha todo o sentimento Que eu ignoro.
Houve só um ou outro que se lhe mostrou fiel. D. Sancho teve de saír do nosso paiz, e foi para Hespanha, onde morreu em Toledo apenas com trinta e sete annos. Pobre do homem! acudiu compassiva a tia Margarida. Então que mal tinha elle feito áquella gente toda? Era um rei fraco, e, como se costuma dizer, não era nem para si nem para os outros.
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