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Atualizado: 7 de julho de 2025
O rabbi da Judiaria irá na frente das dansas.» Debaixo das janellas do velho judeu soaram estas palavras. O canto da cigana revelado pela filha lembrou-lhe um presagio funesto. Patriarcha no lar e truão nas ruas! cumpra-se o destino a troco da paz.
E voltou costas ao rei indifferentemente. Logo sua magestade mandou reunir no palacio real os seus validos e conselheiros. Contando-lhes o caso da cigana, acabou por dizer-lhes: Agora é que eu vou conhecer qual de vós me é mais dedicado. Trata-se de procurar um homem feliz, cuja camisa, ainda que custe rios de ouro, eu hei de vestir, ide procural-o, pois.
Sendo elle só um estorvo, como dizia a velha Cigana, deixaram-no socegado; mas tendo acordado cedo, fingiu que estava dormindo e não se mexeu, ganhando assim tempo, e reparando disfarçadamente n'algumas scenas intimas. A velha Praxedes parecia apenas respirar; mas, as poucas forças que lhe restavam, eram misturadas com uma agitação que a atormentava, e aos outros tambem.
Dizia minha avó que os poz todos ao serviço da egreja, fazendo-os inquisidores, e arcebispo um d'elles, chamado o Flor da Murtha. E os amores que elle teve com aquella cigana, chamada Margarida do Monte... Acabe com isso, snr.ª D. Rozenda! interrompeu D. Maria José offendida pela teimosia de escavar escandalos nas cinzas do creador da capella de S. Roque.
Quanto a Valentim, não lhe faltou medo que D. João V o mandasse enforcar como fizera áquelle gentil rapaz que ousára disfarçado em carvoeiro visitar-lhe, no convento da Rosa, a cigana Soror Margarida do Monte, a quem o rei mandára vestir o habito. O desgraçado ficou na tradição com o nome de carvoeiro da Rosa.
Ó meu pae, accudiu Ebla, passou hoje pela nossa porta uma cigana, cantando romances e siguidilhas de Hespanha, e pedi-lhe para ella cantar... E que ouviste? interrompeu o judeu aterrado. Ella contou-me que el-rei D. Manoel vae em breve casar com a filha de Fernando e Isabel a Catholica, e que ella só acceita a mão de esposo com a condição de desterrar para sempre os judeus para fóra de Portugal.
Como pôde lá se metteu com a rapariga por entre o povo, sem que nem dentro nem fóra do acampamento dessem por isso, e levou-a para o cimo da villa onde ninguem estava áquella hora. Imaginem o espanto da pobre mulher, quando a pequena se agarra a ella a chorar: que a escondesse, que ella não era cigana! Tinha sido roubada lá muito longe, n'uma povoação da raia.
Ao proposito d'esta perigosa cigana, escreve o tantas vezes citado cavalheiro de Oliveira: «Vi o proprio monarcha arrastar duros grilhões, e longo tempo captivo da astucia ou do magismo de Margarida do Monte. Quantas desordens, quantos desterros e mortes causados por intrigas d'aquella mulher! Morreu enclausurada no mosteiro da Rosa, como freira da ordem de S. Domingos.
Sentiu uns passos na rua, depois uma voz mansa e suave que proferiu no silencio da noite: Ebla! Estes sons entraram na alma da donzella; e obedecendo á fascinação d'aquella voz, lançou a cabeça de fóra. Viu na sombra um vulto, que a irradiação lhe illuminou como a imagem vaga descripta no cantar da cigana.
Mas não havia de saber!... A Maria da Escusa, aquella cigana, que, não contente com ter dado cabo do marido, morto de desgostos, quer fazer outro tanto ao teu homem... e a ti! Mas eu vou lá e mato-a, mato-a como quem mata uma loba! E, apertando, nervoso, a espingarda contra o peito, saiu arrebatadamente.
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