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A sua provecta idade, os longos annos que exercera o secretariado, e os conflictos que diariamente se alevantavam entre aquelle funccionario e o corpo academico, tornavam não plausivel, mas tambem necessaria semelhante providencia. A perpetuidade do officio importava vantagens e encargos para o secretario: a aposentação conservava-lhe as primeiras, e libertava-o dos segundos.

Foi sempre singular a resistencia tenaz d'esse antigo espirito classico romano, que por longos seculos viveu sobre o solo da Italia, sem duvida conservado pela hereditariedade do sangue e pelas tradições vivas dos antigos monumentos.

Eu queria que tu viesses aqui passar sósinho, com o coração cheio de saudades, as horas aborrecidas d'estes longos dias... Vive sempre ao de mim, João, e eu viverei contente em toda a parte. Pois partiremos, minha filha. Mas é necessario fugir, porque meu pae de certo me não deixa sahir de Portugal. A morte de meu irmão morgado veio tolher o meu futuro.

O velho pastor, idoso, de fartas barbas amarellecidas, longos cabellos espalhados pelos hombros, que um melóte cobria, soergueu-se e falou: A caverna não tem porta, ainda é mais franca que os templos. Entrai e abeirai-vos do lume, que a noite começa a esfriar. Ella fica, eu sigo pela pousada. Maria, timida, entrou.

Todavia, convém notar que as experiencias d'esta natureza mais pertencem ao Estado e ás suas estações do que aos particulares e ás suas minguadas forças. Experiencias florestaes demandam longos annos e extensos campos; nem podem fazer-se em pouco espaço, nem pódem concluir em pouco tempo, como acontece com as hervas e ainda com os arbustos.

O que teria sido de mim nas horas monotonas do desalento, nos longos dias do desamparo, se não fôra a poesia! Até então tinha ella sido um folguedo, um brinco infantil, innocente, um vagido timido e suave da alma, que anceava a luz, como uma borboleta prateada antes de romper a chrysalida nocturna.

Param, porém, aqui os seus conhecimentos, e um dia, surpreza, encantada, extactica, chorando de alegria, umas lagrimas verdadeiras, d'estas que se escoam entre risos de gratidão, percebe que tem nos braços um pequenino ser, a quem tem direito de chamar filho, porque o gerou no seio em longos mezes de agonia insondavel. Que ha de fazer d'elle?

Desde longos tempos até este anno 1908 da era de Xpõ, como escreviam os nossos velhotes, tudo era suppor que, ahi por alturas de mil quinhentos e tal da mesma era do Senhor, viveu, floresceu, e ninguem mais soube d'elle, certo Crisfal, poeta e namorado, que toda a gente indicava como sendo Christovão Falcão, um Christovão Falcão que se sabe agora escrever como um carreiro e ter mais erros de orthographia do que cabellos tinha na cabeça... se a Historia não provar que elle era careca.

Ora, devo advertir aos que tiveram a paciencia de me acompanhar até aqui que desde longos annos me inscrevi na segunda das categorias que esbocei e não abjurei nem espero abjurar a primeira confissão. Temperamentos!

Era uma mulher alta, morena, d'olhos negros, dentes perfeitos e longos cabellos d'azeviche, filha d'um fidalgo, avarento e sórdido, e d'uma creada que elle tivera.

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