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Atualizado: 20 de junho de 2025
Meu Amor, estás dormindo, Não te quero despertar... Ha de ser devagarinho Que trovas te vou soltar. De musgo, lirios e rosas Uma cama irei fazer; De jasmins e de saudades O travesseiro ha de ser. Quero que vejas nos sonhos, Lindos, bellos, perfumados, Os meus olhos, da vigilia, Tristes, languidos, magoados... Como são bellos os campos Com esta luz verde e ouro! Que namorados gorgeios!
Alli d'um terno amor ternos momentos N'aza do tempo languidos fugiram, Naquelle engano d'alma que a fortuna Não deixa durar muito! Dos suspiros de Ignez na penedia Inda os echos vagando ás horas mortas Murmuram brandos ais, e aos sons da lyra Respondem gemebundos! Quero muito á voz solemne Dos echos da solidão; São amigos invisiveis Com quem falla o coração.
Mas tu has de cortar estas barbas, sim? e não estejas a fumar por isso, que me fazes embrulhar a estomago, não? O tom e gesto caricioso, com que ella dizia isto, não moveu medianamente o esposo. Impava de zangado e aborrecido dos languidos amorinhos com que a meiga senhora se lhe quebrava langorosamente nos braços.
Quiz adivinhar-lhe o coração nos olhos, e estes olhos, languidos de ternura, vi que se fechavam n'um espasmo delicioso a cada olhar de Alvaro de Sousa. Entristeci-me daquillo, porque me lembraram as mulheres do grande mundo, os typos de magestosa immoralidade, que dificultosamente se aclimatam em Portugal, onde não chegou ainda a cultura e o despejo da França
No hombro tinha reclinado outra vez o lindo corpo de Auzenda sem sentidos. As faces desbotadas da donzella tocavam o rosto queimado do velho; as tranças de ouro misturavam-se com as madeixas brancas; os olhos languidos, em que expirava a doce luz da vida, cerravam-se mortaes. Castigai-me, Senhor! bradava o conde, chorando como creança.
E Carlos estava seguro que nenhuma mulher o havia de amar como ella; que os longos e ondados anneis de loiro cendrado, que os languidos olhos de gazella, que o ar majestoso e altivo, que a tez d'uma alvura celeste, que o espirito, o talento, a delicadeza de Georgina... Chamava-se Georgina; e é tudo quanto por agora póde dizer-vos, ó curiosas leitoras, o discreto historiador d'este mui veridico successo: não lhe pergunteis mais, por quem sois.
Ou mais; podemos nós voar todos captivos Do sereno ideal, d'aquelle summo bem, Ao vermos tanta vez os Faunos mais lascivos Olhando de revez a virgem nossa mãe?! E ainda mil traições: as musicas, as flôres Os lindos seraphins voando todos nús; Da sêda que se arrasta os languidos rumores Do incenso as espiraes; os turbilhões de luz!
Então ao som de languidos suspiros, de alegres cantos, de amorosos versos, de ternas queixas, de perdões suaves, muitas vezes contente a minha sombra, formando ao pôr do sol vermelha nuvem, girará n'estes ares revolvendo da passada existencia almas lembranças. Andaram tempos.
O sol vai deixar o Hebron! gritou de cima d'uma pedra um levita, aterrado. Acabai-os, acabai-os! E ao nosso lado, um formoso moço exclamava, requebrando os olhos languidos, movendo os braços cheios de manilhas d'ouro: Atirai o Rabbi aos corvos! Dai ás aves de rapina a sua Paschoa!
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