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Atualizado: 21 de junho de 2025
Até sorriu, com indolencia: Então, Barrolinho? Succedeu alguma peripecia? Recebi uma carta. Ah! Gravemente Barrôlo desabotoou o jaquetão, puxou do bolso interior uma larga carteira, de couro verde e lustroso, com monogramma d'ouro. E foi a carteira que elle mostrou a Gonçalo, com satisfação. Bonita, hein? Presente do André, coitado... Creio que até a mandou vir de Paris.
Mas emfim fôra necessario apparecer no quarto da velha, para receber as suas instrucções de enfermeira sobre as horas dos remedios e as dietas. E um dia que acompanhára o doutor até á porta, ficou gelada, vendo-o parar, voltar-se para ella cofiando a sua grande barba branca que lhe cahia sobre o jaquetão de velludo, e dizer-lhe sorrindo: Eu bem tinha dito a tua mãi que te casasse!
Deante do espelho, lentamente Barrôlo reabotoava o jaquetão: Bem, até logo, Gonçalinho. Eu desço á cavallariça, visitar a parelha. Não imaginas! desde Oliveira, sem descanso, uma trotada explendida. E nem um pello suado! Tu guardas a carta? Guardo, para estudar a lettra.
Não sei nada, tudo falha... Qual Lisboa!... O que eu necessito é uma viagem immensa, á Hungria, á Russia, a terras onde haja aventuras. O Bento sorriu superiormente d'aquella imaginação. E apresentando ao Fidalgo o jaquetão de velvetina cinzenta: Com effeito, na Russia parece que não faltam aventuras. Anda tudo a chicote, diz o Seculo... Mas aventuras, Snr.
Gracinha córou, com aquelle seu languido sorriso que mais lhe humedecia e lhe enternecia a doçura dos olhos esverdeados. Se ella não quer, ella não quer! gritava o José Barrôlo, gingando, com as mãos enterradas nos bolsos do jaquetão que lhe desenhava as ancas roliças. A culpa não é cá do patrão... Mas ella não se decide! O fidalgo da Torre reprehendeu a irmã: Pois é necessário um menino.
Deante do portão o Titó ainda parou a colher, na roseira costumada, uma rosinha para florir o jaquetão de velludilho. E juntamente entrava o Padre Sueiro, recolhendo d'uma volta pelos Bravaes, com o seu grande guarda-sol de panninho e o seu breviario. Todos acolheram com carinho o santo e douto velho, tão raro agora na Torre. E então no Domingo, cá temos o nosso homem, Padre Sueiro!
Por sobre os terraços adormecidos da musulmana Alexandria soltei a voz dolorida, voltado para as estrellas; e roçando os dedos pelo peito do jaquetão onde deviam estar os bordões da viola, fazendo os meus ais bem chorosos suspirei o fado mais sentido da saudade portugueza: Co'a minh'alma aqui te ficas, Eu parto só com os meus ais, E tudo me diz, Maricas, Que não te verei nunca mais.
De uma vez levaram-o ás corridas de cavallos vestido de funccionario publico: calça até abaixo, apolainada em cima dos botins apiorrados, jaquetão, collarinho alto, chapeu redondo, grilhão de ouro no relogio e luva branca. Vossa alteza poderá fazer uma ideia da figura que estava dignando-se de olhar por um binoculo ás avessas para o prior da Lapa.
Depois, ao dobrar da rue Royale para a Praça da Concordia, topei com um robusto e possante homem, que estacou, ergueu o braço, ergueu o vozeirão, n'um modo de commando: Eh, Fernandes! O Grão-Duque! O bello Grão-Duque, de jaquetão alvadio e chapeu tyrolez côr de mel! Apertei com gratidão reverente a mão do Principe, que me reconhecera. E Jacintho? Em Paris?...
Não! nunca chegamos a tanto... aclarou o conde com moderada importância; e num assômo quixotesco, arredando as bandas do jaquetão e enfiando os polegares nos sovacos: Mas a todos tive a sorte de aplicar o merecido castigo.
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