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Intencionalmente deixamos em silencio os nomes das duas infantas filhas de D. Izabel de Bragança, D. Maria e D. Catharina, duas timidas meninas que viviam constrangidas nos soporiferos habitos do paço, e que de nenhum modo podem dar relevo ao grupo da familia do infante D. Duarte.

Pença em mim, Izabel; ante-gosa a nossa proxima felicidade, e deixa a teu pae e a teu irmão o cuidado de vellarem pela patria que elles lealmente amam; e de prestarem cultos á religião politica, que tão nobremente professam. Que fazer? Vae, vae, meu querido; e oxalá que essa viajem do rei novo me não fira de morte o coração, onde se abriga um tão grande amor por ti!

Á entrada da egreja da Batalha, descendo os degraus da porta principal pode lêr-se ainda o seguinte epitaphio: «Aqui jaz Matheus Fernandes, mestre que foi d'estas obras, e sua mulher Izabel Guilhelme e levou-o Nosso Senhor aos 10 dias de abril de 1515, ella levou-a...» A ultima data não foi gravada.

Era o sermão de Santa Izabel, rainha e martyr. O prégador historiou a vida da santa, desde o tempo em que, menina e môça, nos seus palacios de Aragão, o seu principal divertimento era a oração e o exercicio da caridade. Desposada por el-rei de Portugal, D. Diniz, em breve as leviandades amorosas do esposo lhe amarguraram o coração trahido.

Com um vestido de velludo preto, de cauda, branca de neve, os imensos olhos de velludo molhado, que o fulgor do genio rejuvenescia no leve engêlho das póchas orbitarias, Carolina Coronado aos 82 annos era uma mulher alta e direita, de talhe esbelto, por ter ficado magra, e com dois bandós nas fontes, frizados e nevados, como esses que os retratos dão á rainha Izabel II nos seus ultimos annos de Paris.

N'este tempo, appareceu em Lisboa um provinciano riquissimo, de Pinhel, chamado Salvador da Costa Fagundes, a quem D. João V fez capitão de cavallos, deu habito de Christo, foro de fidalgo, e nomeou sargento mór da sua terra. Este Salvador Fagundes, movido pela formosura e prosapia da açafata da rainha, casou com D. Maria Izabel, segunda neta de D. Luiza de Portugal.

A gentil aiasinha da infanta D. Izabel envelhecera reclusa no convento de Setubal. Era como que um livro que elle fechára ao vestir o habito, mas que o seu coração encadernára no pergaminho da saudade, como que para durar sempre.

D. Izabel offerecia ao seu noivo um copinho da agua da fonte, panacea para muitas molestias, entre as quaes as inflammações dos olhos. Tinha bons sentimentos: não queria marido cego. A Lenda d'Ashaverus Comprehende-se com que anciosa impaciencia viajaria Graça Strech. A Italia era para elle o unico raio de sol que lhe doirava o horisonte fechado em torno do navio.

Não se assuste vossa senhoria, sr.ª D. Izabel! apostrophou Graça Strech serenando a menina que se denunciava medrosa. Tia e sobrinha olharam fito no desconhecido, e foi a sobrinha quem primeiro exclamou: Pois não se lembra, minha tia? Olhe bem para elle! Quem é?

O conde era camarista da infanta D. Izabel, que morreu ha annos, em avançada edade, no seu palacio de Bemfica nos arrebaldes de Lisboa. Sendo os principes da familia real depositados na egreja de S. Vicente, situada n'um dos extremos da cidade opposto a Bemfica, o cortejo funebre teve de percorrer duas leguas, a passo, em pleno mez de julho.

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