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Atualizado: 16 de junho de 2025


Na Harpa do crente, nessa magnifica colleccão de poesias em que se revela um grande poeta, um profundo metaphysico, um christão ardente e um patriota liberal, encontram-se os seguintes versos que fazem parte do seu bello e magestoso hymno intitulado Deus e nos quaes certamente faz allusão áquelles padres que, pondo em pratica a mais ignobil hypocrisia e tendo em mira exercer sobre a plebe fanatica o seu dominio nefasto, procuravam aterrorizá-la com a pintura horrivel dos tormentos infernaes: «Embora vis hypocritas te pintem Qual barbaro tyranno Mentem, por dominar com ferreo sceptro O vulgo cego e insano. Quem os crê é um impio! Recear-te

«O coração não se afoga debaixo da pedra onde as cinzas d'outros se desfazem. Cada qual quer sentir, em pessoa, o desfibrar-se-lhe o coração fio a fio, o esvasear-se-lhe de piedade, lagrima a lagrima. «Depois, ao fogo das volupias infernaes, d'essa massa informe faz-se o pragal, a bruteza d'uma coisa que um som asperrimo de tôdo petrificado. «Seja assim. Eu assim fui.

Olhai! se erguem De umas espectros palidos, medonhos, A quem baço clarão da luz dos mortos Ainda custa a soffrer: eis de outras surgem Radiosos espiritos que o premio Da virtude, nos ceus, hão recebido: Alli treme ante o pobre o rico, e o forte Ante o humilde, que nelle os olhos fita Severo: oh que tormento! infernaes dores São doces para o máu, a par do aspecto Do bom, que mudo lhe recorda os crimes.

Rei! no dia em que descestes Do Vosso throno real Apagou-se a luz da gloria, Cerrou-se o livro da historia Do Reino de Portugal. Surge o anjo do exterminio Sobre as trevas infernaes! Traz de fogo a fera espada, E com mão ensanguentada Rasgas as purpuras reaes.

Para Hespanha vão muito uns vinhos infernaes, Um veneno explosivo e forte que produz Um delirio tremente o General Narvaes, E um vomito de sangue o cura Santa Cruz. Portugal quer vinagre. A Italia quer falerno. Veuillot quer agua-raz que ponha a lingua em braza. E John Bull, por exemplo, um pouco mais moderno, Manda ao diabo a botica, e faz a droga em casa.

Do Mondego, que attonito recua, Do sentido Mondego as alvas Filhas Em tropel doloroso Das urnas de crystal eis vem surgindo, Eis, attentas no horror do caso infando, Terriveis maldições dos lábios vibraõ Aos Monstros infernaes, que vaõ fugindo. crôaõ de cipreste a Malfadada, E, arrepejando as nítidas madeixas, Lhe urdem saudosas, lúgubres endeixas.

El-Rei D. Affonso e o Principe com toda a côrte se foram logo a Lisboa, d'onde no Janeiro do anno que vinha de mil e quatrocentos e oitenta se partiram, por causa da grande e mui crua pestenença que na cidade sobreveio, a qual em todo este reino durou bem dezasete annos, que se acabaram nos primeiros dias em que El-Rei D. Manuel nosso Senhor depois começou de reinar, que foi no tempo em que como catholico Principe de todo tirou e arrancou de seus reinos a velha lei de Moysés, e a errada seita de Mafamede, lançando fóra d'elles os judeus que não quizeram ser christãos, e assi os mouros, como infernaes ministros e discipulos d'ellas.

Profanado o terrivel juramento, o que havia de sagrado para Raymundo? O que importava a honra de cavalleiro a quem prostituira a santa crença de seus paes? Apagára-se a candida estrella que o guiava nas trevas da existencia, e a luz, que o fascinava, scintillava nos olhos negros de Zoraida, a gentil amaldiçoada. Se tinha reflexos infernaes, tinha tambem o esplendor prestigioso da tentação sensual.

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