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Atualizado: 6 de julho de 2025
Paquinha comprazia-se menos em viciosas intimidades do que no revoluteio das valsas; e a inebriante effervescencia de uma taça de champagne, em jucundo banquete, offerecia-lhe maior attracção do que as promessas de installações do luxo, que por experiencia sabia dever serem sempre ephemeras, tão fugidio é o capricho dos homens.
E em frente da janella o mosteiro vetusto Vibrava de onde em onde os seus toques divinos. Então vinha á janella, e o delicado busto Mergulhava na onda electrica dos sinos. Passava a Mocidade altiva para vê-la, Da terra a fina flôr lhe vinha confessar O seu ardente amor, debaixo da janella, Á luz inebriante e meiga do luar. A guitarra gemia.
Quando fôr necessario, eu mesma o rasgarei, e confie em mim, ha de encontrar-me digna do seu amor. Entretanto creia e espere. Adeus. Já? Não me posso demorar nem um minuto. Oh! mas diga-me uma palavra consoladora. Este amor immenso não encontrou echo no seu coração? Amo-o. Mas com um amor semelhante ao meu, inebriante, immenso? Immenso... como a eternidade.
Oh! não queiras conhecer os segredos dos tumulos, porque tu, meu louro poeta, voltavas ao mundo de cabellos brancos, se tocasses um só minuto com os labios na taça inebriante dos amores da eternidade! Oh! que me importa a vida, respondia eu na allucinação febril, se em troca d'esses dias de prosa me posso arrojar um instante só aos espaços infinítos das sublimes commoções!
Deve ser bom viver e sonhar alli, perto do mundo e tão longe d'elle, a minutos de distancia do boulevard da Yvette Guilbert, a deusa da chansonnette moderna, da Comedie e da sua classica e correcta interpretação da arte, do Chat Noir e da sua phantasia revoltada, e ao mesmo tempo tão longe de tudo isto, no silencio do arvoredo em flôr, na serenidade pantheista da dormente e calma Natureza, no seio inebriante dos lilazes e das rosas que estillam voluptuosa lethargia de cada petala da sua flôr avelludada e tenra...
Lançadas no berço da orphandade, essas duas almas, como dois infelizes que se encontram no mesmo caminho, contaram as suas maguas, compadeceram-se mutuamente, comprehenderam-se, deram-se as mãos, acalentaram-se, amaram-se e proseguiram juntas, não já pelo caminho agreste que as martyrisava, mas por uma vereda em que os espinhos tem a suavidade das rosas, em que já não ha agruras, onde tudo são madresilvas e violetas rescendendo um aroma inebriante.
A visão desapparecia; mas no palco a voz seductora d'Oscar, o elegante pagem, vinha murmurar-me aos ouvidos: Pieno d'amor Mi balza il cor; Ma pur discreto Serba il segreto. E no olhar da minha formosa desconhecida lia-se em letras de fogo a mesma confissão inebriante: Pieno d'amor Mi balza il cor. Tinha acabado a opera. Levantei-me e saí.
Tu fazes-me o effeito inebriante Dos vinhos de Xerez e de Alicante Quando bailas ao som das castanholas! Fervet amor A conversa cahiu no casamento. E defronte de nós, n'esse momento, Noivava um par alegre de pardaes. Ruborisada, attenta, olhaste os dois. Em que meditas? disse, e tu depois, Baixando o doce olhar coraste mais. Cantares
Nestes termos apaixonados fallava o venerando presbytero, Francisco de Castro, ao seu affectuoso amigo, Alberto de Carvalhal, quando um raio furtivo do sol, penetrando de soslaio por entre a coma dos pinheiraes, que se erguiam altivos lá no cume das montanhas, os veio despertar do inebriante gozo e suavissimo prazer, em que, desde longas horas, se haviam esquecido dois amigos desditosos, profundamente adormecidos nos braços d'uma saudade infinda.
A mesma indifferença, a mesma, se não absoluta impassibilidade, estabilidade de razão pelo menos, com que, uns após outros, esvasiava copos de cerveja e calices do Porto e Madeira, de rhum, de cognac, de kummel, de gingerbeer, e até de absintho, libações, que a qualquer pessoa menos inglezmente organisada ameaçariam, em pouco tempo, com as mais pavorosas consequencias de um completo alcoolismo; essa mesma indifferença e impassibilidade oppunha ao effeito, não menos inebriante, das lisonjas de que lhe enchiam os ouvidos.
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