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Atualizado: 12 de junho de 2025


Na minha felicidade. Imagina... Calou-se, como se se arrependesse, de repente, duma revelação que ia fazer. Imagino o quê? Não sabes nada? Não vês nada?... Bem dizias tu, pouco, que os homens são rombos de compreensão, teem embotada a ponta da subtileza. Frederico observava-o, intrigado, batendo sôbre a mesa com os nós dos dedos.

Primeiro, eu as imagino, a essas candidas figuras d'inglezitas, vestidas de seda clara, muito loiras, com a ingenuidade idealista da sua raça, apaixonadas aos quinze annos por estrangeiros, que as levariam para longe o pae bem o previa!.. Mas n'essa idade quem presente as lagrimas que as alegrias trazem comsigo?!

Imagino que uma aldeia de Alarves nas faldas do Atlas deve ser mais limpa e commoda. Oh! Sancho, Sancho, nem siquer tu reinarás entre nós!

Sobreveio a noite. Pelos campos do Tormes, imagino que a paizagem não muda até Salamanca, pois o que vim encontrar aqui é em tudo semelhante ao que deixei, com a simples differença de que as hortas abundam, consequencia manifesta das proximidades de um mercado urbano. Resta-me fallar de Salamanca, falta-me o tempo. De Paris conversaremos. Paris, 5 de Setembro. Salamanca é uma cidade antiga.

Ensinaste-me a ler em ti, Charles, n'aquelles tempos, em que me communicavas todos os teus pensamentos; habituei-me então, e leio ainda agora, que evitas essas longas conferencias de outras épocas... Que evito! Pois imaginas?... Não imagino, sei. Cuidas tu, Charles, que tenho perdido de vista o irmão, que tão longe d'ella tem procurado andar? Ai, não tenho, não.

"Aquillo, meu amigo, foi cousa que um papá, ou uma máma, sempre impertinentes em taes casos, te não deixou entregar, ao sahir do theatro ou de um baile, á tua Dulcinea d'aquella noute, ou que a tua timidez dos desoito annos fêz recolher ao bôlso. Imagino, meu amigo, que te deves ter rido, sabendo que aquelle bilhête esquècido, depois de atravessar os mares, atravessou aquelles inhòspitos paizes, e andou em companhia de um prêto no alto Zambeze.

Não o imaginava nesse tempo, mas imagino agora por onde vaguearia a mente do velho clerigo em quanto a bengala ía d'um para outro lado cruzando linhas tortuosas e incertas.

Imagino que seja algum fidalgo poderoso. Não sou fidalgo. Pelo menos algum conde... Enganas-te. Meu senhor, ninguem, sem que seja de altas hierarchias e de singular poderio, gosa da honra de entrar aqui. Para simples peões não foram feitas as seguras grades e as grossas paredes que sustentam estas abobadas. Tens rasão. Nada sou do que dises e sou todavia muito mais que tudo isso. Algum marquez?

Esta he, certo; Que não he d'outrem tanta formosura. Se poderei fallar-lhe de mais perto? Mas fugir-me-ha. Oh temor grande! oh grande desvario, Qu'a voz m'impede, e a lingua negligente Assi m'está tornando, e o peito frio! De quanto me sobeja, estando ausente, Que para lhe fallar sempre imagino, Tudo me falta quando estou presente. Oh aspecto suave e peregrino!

Quando mais o imagino, bem suspeito Que a tal bem tal desconto se devia, Por não dizer o mundo que podia Achar-se em seus enganos bem perfeito. Bem foi assi; porque hum me degolou Quanto gado vacum pastava e tinha, De que grandes soldadas esperava. E por mais damno o outro me matou A cordeira gentil, qu'eu tanto amava, Perpétua saudade da alma minha.

Palavra Do Dia

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