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Atualizado: 12 de junho de 2025


Pois senti como um alívio desesperado, uma consolação cruel em a ver partir. Senti o que imagino que deve sentir um infêrmo depois da operação dolorosa em que lhe amputaram parte do corpo com que não podia viver, e que era forçoso perder ou perder a vida. Tambem deve de ser assim a morte: um descanço apathico e nullo depois de inexplicavel padecer.

Não haverá ninguem, imagino, que, tendo passado em Kobe, não conheça Nunobiki, a cascata.

D. Julio: pois a deu a quem a deixa de vêr por nos ouvir. Porque o maior mal que o avaro faz ao ouro, é impedir-lhe a corrente com a prisão em que o encerra, podendo com elle até ás prisões fazer agradaveis e formosas, que para isso imagino que se inventaram as cadeias e grilhões de ouro, que d'elle servem para ornato, e dos outros metaes para castigo.

Que teve, mãesinha, isto que foi Nada, infeliz; foi um accidente... Por causa dos meus desgostos? ouviu o que aquelle homem me disse? Não, minha pobre martyr... imagino o que te diria... Oh... deixa-me ver se consigo chorar, senão estalo... mas não chores tu, filha, não quero que nos ouçam...

Quem me ha de perdoar o mal que lhe fiz? Imagino o que soffreu, o que está soffrendo ainda... E ser eu quem lhe avivou essas feridas!... Não me queira mal por isso. Foi a saudade que me trouxe até aqui, a saudade d'aquelle anjo que eu conheci no mundo. Por amor d'elle lhe peço que me perdoe a dôr que lhe causei. E a voz de Bertha tremia ao fallar assim.

Socegue respondeu Carlos, sorrindo, porque o espanto de Manoel Quentino acabava de confirmar as suspeitas, que tivera pela maneira por que me fallou a criada, imagino que não é de gravidade o incommodo. Nem tempo tive de averiguar d'isso, tal foi a pressa com que ella me fechou a porta. A boa mulher parecia ter mêdo de mim. Fallou-me com um arreganho!

Ha alguma cousa tambem de particular na maneira de ler, quando se está em taes disposições de espirito. Preferem-se os romances; mas não é pelo lado litterario, que mais se apreciam; porém exactamente como os apreciam as creanças e a maioria das mulheres pelas peripecias do enredo; e, permitta-se-me dizer, que imagino ser esta a classe dos leitores, que mais deve lisongear o romancista.

Eu por mim, se quero convencer-me que estou na sazão do calor e das flôres, mando abrazar o fogão, accendo a machina do café, espalho uma abada de rosas no estrado, cubro-me com um cobertor, imagino que estou no junho de Fernão d'Alvares do Oriente, e, com o nariz de fóra, e espirrando, exclamo, em nome do poeta: ...................... Pomona e Flora Seus dons vem pelos campos espalhando, Cantando espalha Fauno a voz sonóra.

Como podia eu, pois, conseguir o que imagino que conseguiria um critico no genero especial de Bourget, por exemplo, um critico que recebe as influencias germanicas e as transmitte, modificadas pela sua imaginação e pela sua rasão latinas; um critico cosmopolita e capaz de comprehender todos os estados d'alma e todas as faculdades caracteristicas das mais diversas raças?

Não sei porque, murmurou, imagino que a sua obra prende na malha dos seus nervos, que parecem feitos de seda e esparto... Repare nella! Veja como a alma lhe tatua o rosto, permeavel ao soffrimento; os livros della são a sua physionomia; revivem, exprimem tudo corpo e alma. Extranhos commentarios para um padre, antigo regular da Ordem de S. Vicente!

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