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Atualizado: 13 de julho de 2025


Ao canto de uma pedra, debaixo de uma árvore hade ser, n'algum logar escuso d'essas charnecas, onde me não rasguem aomenos ésta mortalha, e m'a não insultem nos ultimos instantes, porque eu sou frade, frade, frade... o malditto frade! Mas frade quero morrer, e heide morrer. Oh! assim tivera eu vivido! 'Mas que foi; que succedeu?

Como heide eu atravessar as sentinellas dos realistas, ir a um pôsto inimigo? A minha vida... isso pouco importa, mas a minha honra ficava em perigo: por todos os modos a perdia, e talvez... 'Não senhor, Sr. Carlos, essa desculpa não basta. Vai n'um anno que aqui temos a guerra á porta de casa, e ja sabemos como isso é e como as coisas se fazem.

Le no teu Horacio se estás cançado das pandectas. Vai para a eira com o teu Virgilio... ou passeia, caça, monta a cavallo, faze o que quizeres, mas não penses. Ca estou eu para pensar por ti. 'Porquê? eu heide ser sempre criança? a minha vida hade ser ésta? Horacio! tenho bom ânimo para ler Horacio agora... e a bella occupação para um homem de vinteeum annos, scandar jambos e trocheus.

'E... e Carlos? balbuciei eu hesitando, porque temia a susceptibilidade do frade. 'Carlos! respondeu elle erguendo emfim os olhos e cravando-os em mim... E oh! que nunca vi olhos como aquelles, nem os heide ver! 'Carlos!... E quem é que m'o pergunta? quem é que tanto sabe de mim e dos meus?.. Dos meus! Eu não tenho meus: sou so. 'So! Não está aqui, que eu vejo?..

A ti que os meus ais resumes Estas quadras dolorosas, Corpo inundado em perfumes, E de pomadas cheirosas: .......................................... .......................................... A mim custa-me a morrer, Não por que esta vida valha; Mas porque sei que heide ter Teu coração por mortalha.

Eu não queria que meus paes se indispozessem por minha causa atalhou a menina O que peço a ambos é que me queiram na sua companhia, e me deixem gosar o resto da minha mocidade. Sinto-me aqui feliz; para que heide eu ir procurar a felicidade onde eu sei que ella não está? Maria! tornou severamente Gonçalo Eu sei que saíste de Lisboa apaixonada.

O desgraçado... Porque não heide eu dizer a verdade? o desgraçado era poeta. Inda assim! não me esconjurem ja o rapaz... Poeta, intendamo'-nos; não é que fizesse versos: n'essa não cahiu elle nunca, mas tinha aquelle fino sentimento d'arte, aquelle sexto sentido do bello, do ideal que so teem certas organizações privilegiadas de que se fazem os poetas e os artistas.

Levantei os olhos para ella, e a expressão que vi nos seus... oh! como a heide esquecer nunca? Quanto ha de piedade e compaixão no thesouro infinito de um coração feminino se derramava d'aquelles olhos celestes para me consolar. não ficava senão uma tristeza profunda, desanimada e mortal...

Nada monta para mim a vida, se sou obrigado a desterrar-me, e deixar a minha filha unico amor que me ficou ao de cima d'este abysmo em que me vejo precipitado com tantas quimeras brilhantes que me enganaram. Todo me sinto perdido, e morto, peor que morto, se heide no exilio agonisar de saudades d'aquella creancinha...

*Manuel*. Qual, senhora, e que lhe heide eu fazer? Lembrae vós, vêde se achaes. *Magdalena*. Aquella casa... eu não tenho ânimo... Olhae: eu preciso de fallar a sos comvosco. Frei Jorge, ide com Maria ahi para dentro; tenho que dizer a vosso irmão. *Jorge*. Tontinha!

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