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Atualizado: 21 de junho de 2025
E, bronzea a voz sucumbe: os ceus ficam arfando, Reboando, echoando... Mas a candura, a graça do sorriso, De quem vive a morrer, E tem no olhar de magoa o Paraiso, E Deus no coração sem o saber, Desfólham-se num halito de outomno Pelos ceus, pelas almas de abandono...
Na véspera do principe cahir doente, estando elle a dormir, julgou ella vêr, á luz da tocha que allumiava a camara conjugal, surgir uma figura de mulher vestida de luto, com larga touca, a qual mulher, crescendo em vulto, ameaçadora, fez estrincar os dedos e, após um assopro que parecia o halito quente d'uma féra, desappareceu.
O borracho, repellido, grunhiu; e, embicando contra João Eduardo, offereceu-lhe a mão espalmada. Arrede p'ra lá, seu animal! disse-lhe o escrevente desabrido. Tudo amizade... Tudo amizade... resmungava o borracho. E não se arredava, com os cinco dedos muito espetados, despedindo um halito fetido. João Eduardo, furioso, atirou-o de repellão contra o contador.
O confessor, o medico, o amigo, os filhos, a esposa, não chegavam ao alcance do seu halito; era o leproso; era quasi o damnado aquelle triste esqueleto vivo, envolto na sua pelle livida e ardente, e a quem, para luxo de desgraça, a Natureza subtilisava a vista e o ouvido, conservando-lhe inteiras a memoria e a intelligencia até á ultima.
Esqueci-me do Deus que adorara; O prestigio da gloria passou; E a minha alma, vazia de affectos, No limiar do porvir se assentou: Meus pulmões arquejaram com ancia, Buscando ar na amplidão do futuro, E sómente encontraram, por trévas, De sepulchros um halito impuro. Mas, emfim, eu te achei, meu consolo; Eu te achei, oh milagre de amor! Outra vez vibrará um suspiro No alaúde do pobre cantor.
Meu irmão egualmente quedava-se perfilado, os olhos cravados n'esse rosto pállido, n'essa bemdita fronte eburnea que a virtude aureolava, n'esses doces labios que presentiamos frios, frigidíssimos, não obstante o ardente halito que esfrolava-os, ja osculados pela morte!...
Tirante os dentes, o alinho complexo do poeta, visto a vulto, recendia a olorosa elegancia que lhe perfumava o ambiente, mitigando-lhe o halito paludoso, e temperando sadiamente o ar a favor dos circumvisinhos.
Uma lufada de vento, halito abrazado da tormenta, passava solta por cima dos campos, acamando as hervas altas, destoucando os arbustos, e saccudindo as ramas das oliveiras, dos alamos, e das faias, e ia morrer distante no roncar soturno e rouco dos trovões.
Eu hontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia. Chorámos, rimos, cantámos. Fallou-me do seu destino, Do seu fado... Depois, para se alegrar, Ergueu-se, e bailando, e rindo, Poz-se a cantar Um canto molhádo e lindo. O seu halito perfuma, E o seu perfume faz mal! Deserto de aguas sem fim. Ó sepultura da minha raça Quando me guardas a mim?...
Tremendo e sorrindo, seu labio collou-se N'um beijo, que ao labio a alma lhe trouxe. Accorda a Princesa; despertam as Damas, As faces ardentes, os olhos em chamas. Accordam os guardas; e, tudo desperto, A vida renasce no parque deserto. Suspiram as fontes; gorgeiam as aves, Das áleas profundas nas sombras suaves. As arvores tremem, no ar transparente, Á brisa que sopra, como halito ardente.
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