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Atualizado: 30 de abril de 2025
Foi da influenzia d'elles e dos sabios que o infante D. Henrique e seus irmãos souberam attrair a Portugal, que procederam escriptores como Fernão Lopes, Gomes Annes de Azurára, Gil Vicente, João de Barros, Damião de Goes, Jeronymo Osorio, e Luiz de Camões, talvez o mais instruido e o mais sabio de todos os grandes poetas.
No mesmo engano de Goes, cahio depois Gaspar Estaço, dizendo assim: «Como escreve Duarte Galvão na Chronica del Rei D. Affonso Henriques, que elle compôz por mandado del Rei D. Manoel, a quem a dedicou: da qual elle não foi autor, senão apurador do antigo lingoage, em que andava, como diz João de Barros. Nos manuscriptos da Bibliotheca Nacional de Lisboa encontro oito copias desta Chronica.
A Rainha D. Lianor era em Cintra, e por lhe parecer que o Infante D. Pedro tinha alli taes guardas e avisos em sua casa, que para seus negocios era quasi privada de sua liberdade, sendo para isto induzida dos que seguiam sua vontade, e principalmente do Priol do Crato D. Frei Nuno de Goes; determinou para com mais licença e mór segurança enviar e receber recados, assi de Portugal como de Castella, de se ir como foi para Almeirim, junto com Santarem.
Em outro lanço das Memorias, Diogo de Paiva, reportando-se novamente a este caso que estrondeou n'aquella época, acrescenta: Damião de Goes, bem conhecido n'este reino por seus escriptos, foi grande inimigo de D. Antonio de Athayde, 1.º conde da Castanheira, e valido de D. João III; porque apparecendo em palacio a celebre satyra contra o mesmo conde, que deu causa á murmuração de Maria Pinheira, Damião de Goes a ajuntou a um nobiliario que tinha escripto; sabendo-o o conde, o esperou na rua Nova de Lisboa uma noite, e lhe deu com um pau.
Uma phrase de Damião de Goes corrobora as maguadas recordações da infanta: «O aparato d'estas festas foi tamanho diz o chronista manuelino que com assaz trabalho o poderá um Rei fazer com mór magnificencia.» D. João III, se não ordenára as festas, assistiu a ellas, com os infantes seus irmãos, e a flôr da sua côrte. Fôra elle que justára o casamento com D. Theodosio.
Regulada a administração e defeza das praças conquistadas, o rei voltou ao reino, onde o esperava a mais brilhante recepção que até então entre nós se havia presenciado. Os vencedores, diz Dameão de Goes, foram recebidos com procissões e grandes festas, que em louvor de Deus, e lembrança de tão assignalada victoria por muitos dias se celebraram por todo o reino.
João Pedro Ludovice, natural de Lisboa; o padre Vicente Gomes Alvares Lobo, do Algarve; Manoel Antonio Ramos, José Rodrigues Esteves, José Antonio de Azevedo, Antonio da Costa e Silva, o Pescada; o padre José da Silva Couto, Miguel Pereira Coelho, Roque Monteiro Paim, José de Horta, D. Manoel Alexandre da Costa, todos de Lisboa; Jacintho de Figueiredo, natural de Almeida; José Pereira Manojo, brazileiro; o padre Francisco Pereira Goes, natural de Pereira; José da Cunha Borges, do Alemtejo; Pedro Gomes Barbosa, de Salvaterra; Lourenço Pimenta, Antonio Maceiro, Thomaz da Silva, João dos Santos, todos de Coimbra.
A mim me não quiz parecer cousa para mediana admiração. A escóla de Sá de Miranda não póde gabar-se de mui notavel alumno no engenho de Damião de Goes; todavia, mais como documento historico, e pouquissimo como modelo de poesia, a considero dignissima da publicidade. O esclarecido possuidor da satyra invectiva contra Damião de Goes alcunhando-o de detrahidor de alheios creditos.
D. Manoel Caetano de Sousa refere que a maledicencia heraldica de Damião de Goes não despontára com a velhice, antes se afiára mais na pedra do rancor aos que elle suspeitava seus inimigos.
Ao centenario da Academia succeder-se-ha sem duvida o do apostolo da nacionalidade portugueza Camões, e o do martyr da liberdade de pensamento Damião de Goes.
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