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Atualizado: 2 de junho de 2025
E meteu o peito por entre o espinheiro, sentiu o corte delas, o fino das pontas, o redondo dos copos... mas passou, sem nem olhar aos lados, num entono, escutando porém choros e gemidos dos peleadores. Mãos mais leves bateram-lhe no ombro, como carinhosas e satisfeitas. Outro mais ruído nenhum ouvia ele no ar quieto da furna que o rangido do cabrestilhos das suas esporas. Blau Nunes foi andando.
Para que? para eu morrer de saudosa tristeza sentindo o deserto em volta de mim? Não! Vivo no passado, o meu tempo já foi. Não caminho para a morte, espero-a, sentado no limiar da mocidade, ouvindo o rumor do tempo devastador, sem vêr os desastres, sem vêr as lagrimas, sem vêr os enterros. Perdi-me dos meus, dei em uma furna e nella vivo. Já agora estou habituado á sombra.
Davam nove horas, e o fazendeiro da Aramanha, interpellando o João da Ventosa, perguntou alto aonde era o almoço, e se teriam tempo de o engulir antes da procissão? A resposta foi sumirem-se por uma travessa escusa, entrarem para uma especie de furna escura, immunda, e humida, e sentarem-se em mochos vacillantes á roda de uma mesa, cuja toalha bem mostrava nunca haver deixado os lençoes de vinho.
Torcendo, e retorcendo os vesgos olhos, Vaguêa delirante a vasta furna: A Morte, a propria Morte, ao ver-lhe as furias, Treme no throno horrendo. O Fado, contra quem vomita o Monstro Negra turma de pragas, indignado Manda ronque o trovão, fuzile o raio, E sobre ella desabe. A Furia, remordendo-se, baquêa, E no bojo inflammado o Inferno a sorve.
O porto do Feijão da agua da banda de Oeste tambem na cabeça do Norte; O porto do Ferreiro, que fica para o Sul deste: nestes dous pórtos costumão varios Navios Estrangeiros fundear no tempo das aguas, ou de inverno; e no do Ferreiro até se póde ancorar no tempo das brisas, e com Navios maiores; e não he necessaria tanta prática para entrarem nestes dous pórtos, como para entrarem na furna.
Andando numa luz macia, que não dava sombra como os caminhos dum cupim era a furna, dando corredores sem conta, a todos os rumos; e ao desembocar do em que vinha, justo num cotovelo dele, saltaram-lhe aos quatro lados jaguares e pumas, de goela aberta e bafo quente, patas levantadas mostrando as unhas, a cola mosqueando, numa fúria...
De espaço meneando as azas longas, Demanda vagarosa a Estygia margem; E alli, prendendo o vôo, descendo á terra, Que, ao sentilla, estremece. Alli em subterranea, em ampla furna, Desde a infancia dos seculos formada, Dura, immutavel lei impondo a tudo, Reside a Morte horrenda.
Terra maciça, mato cerrado, capins, limos... e nenhuma floresta, nem brecha nem buraco, nem furna, caverna, toca, por onde escorresse um corpinho de guri, quanto mais passasse porte de homem!...
No recanto, formado pelo angulo da chaminé, e pelo angulo de um grande armario embocetado, esconde-se, quasi suspensa, uma escada de caracol, toda de pedra, ainda menos mal conservada. Defronte da porta da sahida dois arcos de volta mui baixa, parecidos a bôccas de furna, communicam para a cave e para a arrecadação, ambas subterraneas e extensas.
E descendo esta valleira duzentos e vinte e cincos palmos, se dá em uma furna chamada «a buraca da cerejeirinha», aberta a picão em rocha viva; a qual tem na bocca oito palmos e meio de altura, quatro e meio de largura, e cento e vinte e cinco de comprimento. Da furna é geral fama que fôra aberta pelos Moiros.
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