Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 11 de junho de 2025
Ora, ¿que mulher de montanhez poria n'um linhar, ao alvorecer de Maio, a sua roca enfeitada, se adivinhasse que o pobre do seu linho, a cabo de tão bons serviços, poderia vir ainda a converter-se em papel para a nossa Imprensa, isto é, em pregoeiro e depositario de quanto erro, e absurdo, a ignorancia ou maldade podérem delirar, em ventilador de descredito e odios, em disseminador de todos os principios de dissolução, já moral, e já politica?! ¡Pôr-lhe ella a sua roca para benção! ella, a boa filha das serras, fêmea sincera e verdadeira, coração lavado, animo propenso em tudo para o bem! ¡Pôr-lhe ella encamisada e florída a sua roca, a sua casta e alegre companheira, a que tão santas maximas e tão formosos exemplos ouviu sempre!... Antes deitar á sementeira o fogo, ou amaldiçoal-a n'uma sexta feira ao meio dia, que vale o mesmo.
A pintar as negras tranças Peço que mais te desvelles: Pinta chusmas de amorinhos Pelos seus fios trepando; Huns tecendo cordas delles, Outros com elles brincando. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Para pintares, Glauceste, Os seus beiços graciosos, Entre as flores tens o cravo, Entre as pedras a granada; E para os olhos formosos, A estrella da madrugada.
Sê bem vinda estação melancolica! Sê bem vinda! minh'alma abatida, No teu seio procura essa vida, Que tão bella, e tão breve passou! Oh! são estes os campos formosos,
E voltando depois, d'essa viagem que ficou celebre no mundo das letras, pelos formosos livros que produziu, pelos versos divinos que inspirou, voltando a Nohant, ao ninho humilde onde segundo ella propria diz, não póde viver mas onde a morte lhe será mais doce, murmura meigamente: «Vim dizer adeus ao meu paiz, ás memorias da meninice e da mocidade, porque decerto comprehendes que a vida me é odiosa e impossivel e que é forçoso, absolutamente forçoso que eu morra.»
A inexperiente menina ouviu-o, sem saber o que fazia. Tinham-n'a ensinado a não fugir d'aquelles dois homens: não fugiu. Mau é brincar com fogo: o incendio irrompe. O amigo da casa começou a fazer reparo nas graças da menina, e achou que tinha os dentes alvissimos, os olhos formosos, os cabellos soberbos.
Estavas, linda Ignez, posta em socego, De teus annos colhendo doce fruto, Naquelle engano da alma, lédo, e cego, Que a fortuna naõ deixa durar muito; Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando, e ás hervinhas, O nome que no peito escripto tinhas.
Como me julgaste morta para a virtude, aproximaste-te do cadaver, pozeste-lhe sobre o peito um pé, calcaste, viste-lhe nos labios o sangue do coração, e escarraste-lhe! «Voltei do outro mundo. A mulher, que viste ha pouco, era um phantasma. Os cabellos negros, que adornastes com tres flôres n'aquelles formosos quinze annos, cahiram-te aos pés. As flôres vem aradas do fogo do inferno.
Que maneira tão aspera de pena! Pois nunca hum'hora vio tão longa vida Em que do mal mover se visse hum passo. Que mais me monta ser morto que vivo? Para que chóro, emfim? para que fallo, Se lograr-me não pude de meus olhos? Oh formosos, gentís e claros olhos, Cuja ausencia me move a tanta pena, Quanta se não comprende em quanto fallo!
São todos eles uns contos ligeiros, encantadores pela espontaneidade e verdade dos seus tipos e das suas situações, lembrando um tudo-nada os formosos tipos de aldeia, tão magistralmente desenhados pelo malogrado autor da Morgadinha dos Canaviais e dos Fidalgos da Casa Mourisca.
Carlos tinha a imaginação predisposta para estas impressões subtis, e, como raras vezes se sujeitava a ellas, recebia-as agora com duplicada intensidade. Era pelas tres horas da tarde de um dos mais formosos dias, que nos póde conceder fevereiro. Havia no campo aquella frescura, aquelle renascer de vida que, após longos dias de chuva, traz um dia de sol claro.
Palavra Do Dia
Outros Procurando