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Atualizado: 21 de julho de 2025


Era uma estrella enorme, de brilho coruscante, que parecia haver atravessasado a teia da Via Lactea, tendo della trazido um rutilo farrapo que a seguia atravez do espaço. O astro subia em marcha grave e as demais estrellas esmoreciam á sua passagem como se se retrahissem timidas. Pelos caminhos, pelos outeiros homens, mulheres paravam attonitos olhando o prodigio.

Envolvia-se n'um cafran ou burnus uma especie de farrapo de panno, que lhe cingia o tronco, deixando solta a cabeça, que apparecia envolta n'um lenço asqueroso, injuriado pelo tempo, e que emmoldurava dous olhos negros scintillantes e vivos, n'uma physionomia baça e livida, como um pedaço de cera amollecido entre os dedos. Dirigi-lhe a palavra em phrases breves.

Hoje, do mundo te acceito a ti. Cabe na minha humildade o maior rancor. Dizias que vestia animo de lobo em pelle de ovelha. Pouco me importa hoje que me descubram o animo. Odeio quasi toda a gente; e, sobretudo, o odiava a elle que, recebendo-te corpo e alma, te vexava e me vexava, tratando-me como um farrapo. Como era immundo! Cala-te! Vae! Quem te permittiu a entrada?

E ria... ria... enquanto dos olhos amortecidos, cravados no miserável farrapo, as lágrimas corriam, copiosas... Mas daí a pouco, pelas palavras soltas do doido, todos ficaram percebendo. Os farrapos que embrulhavam a criança eram da saia da mãe. A mãe era a mulher do José Tomás, e o pequenino era filho dele... A grande cadela tinha abandonado o pequeno, depois de ter fugido ao homem!

Olhava o retrato do imperador diante de tres crianças, seus filhos, em continencia militar; e tirou uma vibração de jubilo, ingenuo, intimo, d'onde nós tirariamos uma gargalhada a tombar o maior dos cesares. O seu primeiro museu é o de artilheria; levam-se alli as crianças, collegios inteiros, a vêr os canhões francezes rasgados como um farrapo pela metralha do Krupp.

Apenas três ou quatro vélhinhas entorpecidas pelos anos, Madre Angelica ainda energica apesar da sua idade e da sua dolorida existencia, e Madre Claudea cada vez mais dificil de aturar, fugindo endoidecida do convivio dos outros, seguindo apenas automaticamente as devoções obrigatorias do côro, que eram como que um farrapo de lucidez a alvejar no seu triste espirito entenebrecido.

Desvairado; os braços agitando-se, convulsos; os cantos da bôca espumando: Vomíta, ó grande Terra, essa entidade estranha, Que vive silenciosa em tua negra entranha, Que é pura como o fogo, immunda qual farrapo, Enorme como Deus, mesquinha como um sapo! Genio amante do crime e á virtude adverso, Que mora num covil... e zomba do Universo!

Aquelle farrapo de banalidades insere calumnias e infamias contra a colonia portugueza, mas o livro Questões do Pará vem desfazer todas essas calumnias, e com pleno conhecimento de facto desarma os tribunos e os que lhe pagam a escripta. O sr. Pércheiro, publicando o seu livro, prestou um bom serviço a Portugal, e oxalá que da sua leitura se colham os devidos resultados. Sergio de Castro

Em nome pois do Povo, o velho e antigo cedro, sangrento como a cruz, e a quem como S. Pedro tens renegado sempre, ó sordido traidor, em nome da sua ira, e em nome do suor que elle verte a chorar, na Terra, o chão antigo, que faz córar a rosa e rebentar o trigo, em nome dos seus mil cuspidos sacrificios do seu Calyx, da Cruz, da Esponja, dos supplicios, das suas mães sem pão, seus filhos no abandono como um farrapo velho e como um cão sem dono, em nome da Miseria, em nome da Innocencia de tudo que ha de humano e grita na Consciencia, em nome do Direito, em nome d'esta Penna, escuta a minha voz, a voz que te condemna Tu foste n'outro tempo um homem justo, um crente, forte, obscuro, plebeu, filho da santa gente da plebe que trabalha, e com as mãos possantes sabe arrancar da terra as eiras e os diamantes, d'essa raça animal dos grandes infelizes que são na sociedade assim como as raizes que em quanto estão no chão, na solidão, no escuro, dando a seiva e o vigor ao tronco bem seguro, vivendo humildes sempre, obscuras, silenciosas estão as folhas no ar, altivas, gloriosas, olhando para o azul sereno das espheras, todas cheias de flor nas verdes primaveras, sendo a gloria da leiva, a sombra dos caminhos, tendo as bençãos do Sol e os canticos dos ninhos.

Correndo, nus os pés; com lagrimas que chora As chammas, apagando; a fronte coroada Por um farrapo vil, a fronte onde ainda agora Brilhava um diadema; apenas mal vestida Por coberta alcançada á pressa na fugida; Quem visse tanto horror, acaso concebêra Que a fortuna tem entranhas de uma fera; Mas se os deuses do Olympo houvessem escutado, Quando ella vira Pyrrho entregue ao estranho goso De cortar membro a membro, o corpo ao morto esposo, De seu peito fremente, o grito amargurado A não ser que da terra ao céu não suba a magua Sentiriam como ella os olhos rasos d'agua!

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