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Elle, Victor Hugo José Alves, a medir-se com as graças plasticas do garboso môço de quem um principe prussiano escrevera isto:... «O marquez de Loulé, com os vestidos dos grandes de Philippe II, pareceria decerto um Buckingham, ou o bem-quisto de todas as rainhas galanteadoras dos tempos feudaes... Esse portuguez admiravelmente bello e verdadeiramente perigoso... tinha enlouquecido tantas cabeças femininas...»
Herculano trabalhava na mente o plano das suas lucubrações historicas, descia o futuro visconde d'Almeida Garrett do seu cubiculo de Ingouville, onde escrevera o Camões, e flanava distrahidamente pelas margens do Sena. Era isto Garrett, o flaneur; Herculano, o philosopho.
Alli estava elle pois, sentado n'uma pedra, frio e duro como ella, o homem cujo derradeiro escripto, traçado havia mais de trezentos annos, nos trouxera ao logar mesmo onde elle o escrevera para o encontrar a elle proprio, na mesma attitude em que com seu sangue riscava o roteiro que d'além-tumulo nos guiava! Incomparavel maravilha!
Quem poderia dar credito ao visionario, quando na familia real existia um herdeiro necessario, e ainda outros com mais direito do que D. Manoel? E com que reservado intento concedeu D. João II a D. Manoel uma esphera por empreza, cuja alma era: Spera in Deo? Não parece ser um presentimento muito singular?... Recebeu D. João II as cartas, que lhe escrevera Pero da Covilhan.
Minha sogra me disse que, decorridos cinco annos, o marido escrevera desde S. Domingos a um amigo muito querido, que tinha em Portugal. A carta, porém, foi devolvida passados dias a Antonio de Sá, com a seguinte reflexão do governador almirante: «Os escravos dos flibusteiros, se teimam em escrever cartas para Hespanha, correm o perigo de não poderem já ler as respostas, quando ellas voltarem.»
Accrescentavam os mais imaginosos que o padre lhe escrevera depois de casada, e ella dera a carta ao marido. Sahia então um dos mais enfronhados em segredos de palacio, e explicava que el-rei, por não affrontar a memoria do clerigo, julgando racionavel a indignação do marido, avisara ao marquez de Gouvêa para que este obrigasse Domingos Leite a expatriar-se.
Apenas chegada a casa, a senhora, toda receio e anciedade, abriu o bilhete. Desengano, desengano cruel! Não era de Alfredo a letra... Mas de quem poderia ser? A quem attribuir aquellas palavras ardentes? «Amo-te escrevêra o anonymo. Doidamente te amo. Tu decidirás da minha sorte. Sou pobre, sou operario. Embora! Hei de conquistar-te ainda mesmo atravez do sangue do meu rival.
Na margem do jornal, onde está escripto: «diz chamar-se Amelia, e que a mãi se chamava Anninhas, a qual vivia com um snr. Antonio» o pai da baroneza, sublinhando o nome appellativo Antonio, escrevera umas palavras que estavam cancelladas e inintelligiveis. O mesmo succedia mais abaixo, no ponto em que se diz: «que fugia para a ponte do rio, e que o snr.
N'esses dias de sobresalto, escrevêra elle a José de Almeida, contando-lhe as suas colicas em linguagem piccaresca. Mais egoista que caritativo, dava ao diabo do inferno a tonta da Irene, e perguntava onde iria parar aquella extravagante.
Como se vê, o morgado não estava prevenido da fuga da menina e sob a afllicção da surpresa escrevera as ameaças da primeira carta que recebi. A gentil desconhecida, como a principio eu lhe chamava, tornou em si depois de empregados muitos esforços para reanimal-a.
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