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Atualizado: 22 de junho de 2025
Oh! mas era boa pessoa e caritativa, que até deixou o retrato á ordem do Terço e duzentos mil reis para missas de doze vintens pela sua alma!... Ao declinar do dia, pela tortuosa vereda que ia dar á estrada, seguia vagarosamente o tio Ambrosio, que voltava dos campos, com a enxada ao hombro.
Claudio sentia-se alegre junto da nova companheira da sua vida, a natureza, e tenazmente procurava vencer e sujeitar o corpo debil ao seu grande amor. No dia em que pela primeira vez lançou mão da enxada, passou-se na sua alma um grande drama, uma lucta gigante entre o destino e a esperança. Ergueu a enxada ao ar, deixou-a cair, guiando-a, e cravou-a no sólo.
He certo que com a enxada, que se usa no Brasil, que he talvez a primeira que se inventou, e onde não chegou ainda a enxada de Luca, Franceza, ou Ingleza, he hum pouco difficil fazer esta especie de covas; são precisas de vinte a trinta golpes, quando com qualquer das mencionadas, bastão tres, ou quatro.
Trabalhando, sim, por um salario de jornaleiro, e agradecendo ao Altissimo a robustez com que me dotara sentindo-me até com forças para poder lançar mão da enxada, e roçar um carro de tojo. Roçar um carro de tojo é sentir a gente a cada instante a precisão de arrancar espinhos que se cravam nas mãos e nos pés.
Os filhos d'esses que para aqui vieram, primo, são os insultadores da risada boçal, os miseraveis que através da casaca, da pelle da luva, e do verniz das botas, estão accusando o costado proprio do fardo, o pé que reclama o tamanco, e a mão que suspira pelo cabo da enxada.
Elles eram uns ossudos filhos das aldeias, dando-nos de longe uma impressão de robustez de musculos, de gente affeita á enxada e á vida de lavoira.
Nem ao escudeiro da bandeira carregou muito a balança de sua satisfação; porque com a venturosa fidalguia e armas honradas, que por isso lhe deram, houve sómente cinco mil reis de tença, com que lhe foi forçado tomar a fouce e a enxada, por mais seguras e proveitosas armas do sustentamento de sua vida, com que sem mais bem nem favor, e com muita pobreza viveu e acabou.
Bate-lhe á porta, é teu vassalo, Que traga a enxada, é teu vassalo, Miseria negra, o cavador! O vento ulula... Tremem ninhos... Na noite aziaga tremem ninhos... Oh, dor! oh, dor! A neve cae, fria d'arminhos... Na escuridão, fria d'arminhos... Oh, dor! oh, dor! Passa maldito nos caminhos, D'enxada ao hombro nos caminhos, Fantasma negro, o cavador!
O Times aqui tem um pequeno periodo, alludindo á nobre ambição que têm os brazileiros de fazer tudo por si mesmos, vendo com aborrecimento as grandes obras entregues á pericia estrangeira, e preferindo os esforços da sciencia e do talento nacionaes, ainda mesmo quando elles falham, custando ao paiz milhões perdidos... Depois prossegue: «Mas emquanto o brazileiro se mostra assim, em theorias politicas e administrativas, ancioso por fomentar elle mesmo, por elle mesmo fazer todas as obras dos seus cinco milhões de milhas quadradas ás suas mãos repugna o agarrar o cabo da enxada, ou tomar a rabiça do arado, que é justamente o serviço que a natureza reclama d'elle.
A terra que ele amou, amou-o também!... Quando morreu, calaram-se no ermo os seixos que cantavam, rolando alegremente pela enxada; murchou endurecido o prado
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