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Atualizado: 12 de junho de 2025
Com este proposito o Infante se foi a Ceuta e para o escallamento, se se podesse fazer, pediu licença a El-Rei, que lh'a deu, dizendo-lhe que segundo a fortuna n'este caso se mostrara a elle tão contraira o havia de todo por perdido, e porém o leixava nas mãos de Deus e nas suas, e visse se por alguma maneira podia tomar o lugar; porque posto que lhe prouvesse muito acertar-se no feito; porém muito mais lhe pesaria perder-se, se sem elle se podesse cobrar, e com isto se tornou o Infante a Alcacere, sem o querer revelar em Ceuta, receando não se poder escusar do conde D. Duarte e d'outros senhores, que o haviam para isso de requerer.
E que se sua ida assi era necessaria, que se não podia escusar, que quizesse ir muito aforrado.»
Em especial de poer sua honra, seu estado, e sua honestidade em poder do Priol e de seus filhos, que não tinham no reino fama de muito honestos, pedindo-lhe em fim que para escusar semelhantes necessidades e outras maiores, se quizesse tornar, do que ella não curou. De uma embaixada d'El-Rei d'Aragão e de Napoles que veiu ao Infante D. Pedro sobre os feitos da Rainha
E vieram-se os alcaides ao logar d'Anexanuz onde estava um christão captivo, natural da Villa de Lagos, a que chamavam o Talheiro, o qual tinha muita amizade e pratica com um mouro, cujo nome era Azmede, que já fôra em Tavila captivo, e sabendo bem o Talheiro o ardil e determinação dos alcaides, pela qual a perdição de D. Duarte e da villa d'Alcacere com toda a gente se não podia escusar, doendo-se d'isso como bom christão e leal portuguez, tanto aperfiou com Azmede e tantas esperanças lhe pôs na bondade e verdade dos christãos para sua honra e proveito, que o houve de commover que de todo o que era concertado logo aquella noite fosse como foi avisar D. Duarte.
Mas porque alguns, ouvindo aquisto, desejarão saber que guerra foi esta, ou porque se começou e durou tanto tempo, e nós falar d'isto podiamos bem escusar, por taes coisas serem feitos de Castella e não de Portugal, pero, não embargando isto, por satisfazer ao desejo d'estes, dês ahi porque nos parece que não havendo alguma noticia das crueldades e obras d'este rei Dom Pedro de Castella não podem bem vir em conhecimento, qual foi a razão porque elle depois fugiu de seu reino e se vinha a Portugal buscar ajuda e accorro, e como depois de sua morte muitos lugares de Castella se deram a el-rei Dom Fernando, e tomaram voz por elle: porém faremos de tudo um breve falamento, começando primeiro nas cousas que advieram em começo de seu reinado, vivendo ainda el-rei Dom Affonso de Portugal, seu avô, com as outras que se seguiram depois que reinou el-rei Dom Pedro, seu tio, das quaes nos parece que se em outro lugar melhor contar não podem que todas aqui juntamente, entremettendo seus feitos com a guerra, e primeiro, das cousas que fez antes que a começasse, por saberdes tudo, em certo, de que guisa foi.
E com isso os tornou a mandar providos de mercê e de cartas para o conde de Viana, e asi para João d'Escalona, e para outro Sancho Fernandez, de Tarifa, seu tio, que tinha um bregantim e era bom piloto, que para o caso cumpria e se não podia escusar.
Soes primeiramente muito enganada em procurardes entrar em Portugal por guerra, e contra vontade do Regente e dos Infantes seus irmãos; pois sabeis que todo o reino por natureza os ama, e por obrigação e vontade os hão-de servir, e das mostranças que alguns lá fizeram de vos recolher e servir, já deveis de ser desenganada, e a concordia do conde de Barcellos e do Marechal com o Infante D. Pedro vos é para isso claro exemplo, e que vos pareça que a necessidade do tempo lh'o fez assi fazer, ainda não creaes, vendo elles as cousas revoltas que não sostenham a parte de seu Rei natural antes que a do estranho, e mais eu não sei que segurança tereis do amor do povo que guerreardes por fogo e sangue, que tal caso se não pode escusar, antes para vossa vida conseguireis odio, desamor e perigo, que por todas razões não deveis querer; não fallo já no grande trabalho e muita perda que estes reinos de Castella receberam com esperança de tão duvidosa victoria.
E as cousas que de sua antecipada morte se conjeituram, e aos autos de prantos e tristezas que se n'ella não podiam escusar, e como foi levado ao mosteiro da Batalha, onde jaz sepultado, em sua Chronica, onde propriamente pertence, com maior declaração estão apontadas.
Deste Deos homem, alto, & infinito, Os Liuros que tu pedes, nam trazia, Que bem poſſo eſcuſar trazer eſcripto Em papel, o que na alma andar deuia. Se as armas queres ver, como tẽs dito, Comprido eſſe deſejo te ſeria: Como amigo as veras, porque eu me obrigo, Que nunca as queiras ver como inimigo.
Os primeiros vagidos de D. Jorge despertaram logo no coração de D. João II aquelle intenso amor que mais tarde o levaram a tentar legitimal-o, para lhe poder succeder no throno, o que não se chegou a realisar pela resistencia tenacissima que a isso oppoz a rainha D. Leonor. Por escusar desgostos caseiros escreveu fr.
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