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Atualizado: 10 de julho de 2025


Ó mancebia mui dina de seer chorada! prouvesse ha Deos filho meu muito amado, que com lima de melhor razam tu esquaaldrinhasses todas estas couzas, mas certamente ho teu odoor filial jaa perdeo seu boom cheiro, antes hee jaa convertido em fedoranto, ha presença do padre injuriado, quem poderaa sofrer seem amargura, que hum irmaão por soo odio seem outra injuria se mova contra outro, ha procurarlhe com todas suas forças ha derradeira queda de sua morte, com sua infamia, e desonra tam pubriquada?

Além d'isto, que sabia bem como o infante Dom Fernando, seu filho, era sobrinho da rainha Dona Joanna, que então novamente entrara em Castella, irmã de sua madre Dona Constança, filha de Dom João Manuel, e que não entendia de postar com elle que lhe muito prouvesse de tal ajuda. E foi assim certamente, segundo alguns escrevem, que o infante deu grão torva, porém razoada, em este feito.

Eis um epitaphio que patenteia o profundo affecto de uma infeliz mãe chorando a perda da filha querida: Ó dôr! quão amargas tem sido as lagrimas derramadas n'esta sepultura em que jaz Lucinia... Lucinia, suave alegria de tua mãe. Sim! aqui está sob este gelido marmore. Prouvesse aos Deuses que o espirito de novo se animasse porque ella conheceria quão dolorosa é a minha afflicão.

Com este proposito o Infante se foi a Ceuta e para o escallamento, se se podesse fazer, pediu licença a El-Rei, que lh'a deu, dizendo-lhe que segundo a fortuna n'este caso se mostrara a elle tão contraira o havia de todo por perdido, e porém o leixava nas mãos de Deus e nas suas, e visse se por alguma maneira podia tomar o lugar; porque posto que lhe prouvesse muito acertar-se no feito; porém muito mais lhe pesaria perder-se, se sem elle se podesse cobrar, e com isto se tornou o Infante a Alcacere, sem o querer revelar em Ceuta, receando não se poder escusar do conde D. Duarte e d'outros senhores, que o haviam para isso de requerer.

Onde depois de em pessoa recontar suas querellas e aggravos, com mais graveza por ventura do que foram em effeito, El-Rei por satisfazer a ella e cumprir a vontade dos Infantes, enviou ao Infante D. Pedro uma e muitas vezes mui continuas embaixadas, umas brandas e outras com aspereza, umas mostrando desejar paz, e outras mais desafiando guerra, apontando sempre taes meios em favor e contentamento da Rainha, que a sem razão e o desserviço d'El-Rei de Portugal e o dano do seu reino, que claramente comsigo traziam, conselhavam que se não acceitassem; especialmente porque em todos se requeria que a criação d'El-Rei e do Principe seu irmão e irmãs fosse á desposição da Rainha, ou ao menos em poder de dois cavalleiros, quaes a ella prouvesse, que fossem de todo isentos da juridição e mandado do Infante, o que o reino todo por causas mui evidentes e necessarias sempre contrariou, e muito mais o Regente, que mostrava haver por singular bem-aventurança e grande repouso para si e para seus filhos o amor d'El-Rei, de que tinha certa esperança, pois com tanto amor e perfeição o criava, e de que seria desesperado se fóra de seu poder, e com seu odio e de muitos outros o criassem.

E nenhum d'elles respondeu a taes perguntas cousa que a el-rei prouvesse. E el-rei, com queixume, dizem que deu um açoute no rosto a Pero Coelho, e elle se soltou então contra el-rei em deshonestas e feias palavras, chamando-lhe traidor, á perjuro, algoz e carniceiro dos homens. E el-rei, dizendo que lhe trouxessem cebola, vinagre, e azeite para o coelho, enfadou-se d'elles, e mandou-os matar.

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