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Diante de ti sente-se uma oppressão estranha, a mudez sagrada de uma grande floresta, o terror gélido, de quem entra na caverna de uma sibylla.

E, olhae! em vez do gélido contacto D'uma ossada, sentiu tocar-lhe os labios A carne viva, quente, apetecida! Caiu aos pés da Morte a sua tunica: E a repentina luz d'um corpo em flôr, Beijou-lhe os olhos ávidos, acêsos, Onde o Desejo ardia e fumegava. E o Doido balbuciou: "Não és a Morte;

Crês então que vicio e virtude são coisas indifferentes, visto que tudo se apaga ao mesmo gelido sopro e tudo resvala com o homem ao abysmo do Nada? Não. Explica-te. Do homem subsistem as ideias, os pensamentos, os actos bons ou maus de toda a sua vida. Esses não tem a Morte o poder de os anniquillar. Pois bem; visto que assim é, dize-me: De quem é esse craneo? De um meu irmão.

«Depois d'isto appareceu a Cavalleria, correspondendo quinhentos Cavalleiros a cada Legião, armados com o gladio hispanico de dois gumes. Foi então que um gelido terror se apoderou d'aquelle povo indefenso. As lanças e chuços dos Hastarios collocaram-se por um movimento repentino em riste, como formando uma muralha cerrada de espetos. «O Pretor Galba não apparecia!

Conhecidas as vantagens da permuta interior, habituados os individuos ás commodidades que ella proporciona, creadas todas as necessidades de uma civilisação mais refinada, crescendo a producção conjuntamente com o consumo, não ha duvidar que o movimento commercial augmentará progressivamente em avultada proporção tirando partido da feracidade proverbial destas terras dotadas dos mais variados fructos, correspondentes aos differentes climas que nellas se encontrão, desde o gelido das Punas até o mais calido da zona intertropical.

Um retiro no deserto, Um pi­ncaro grani­tico, açoutado Pelas azas do vento e ennegrecido Por chuvas e por soes. Para ameigar-te Este ar humido e gelido a segure Não foi ferir do bosque o rei. Do estio No ardor canicular nunca disseste: Dáe-me, sequer, do bravo medronheiro O despresado fruct­o! O teu vestido Era o musgo, que tece a mão do inverno, E Deus creou para trajar as rochas.

Cortado de commoções tão crueis, não lhe tremia o braço, e os pés arraigavam-se na arena como se um poder occulto e superior lh'os tivesse ligado repentinamente á terra. Fez-se no circo um silencio gelido, tremendo e tão profundo, que poderiam ouvir-se até as pulsações do coração do marquez se n'aquella alma de bronze o coração valesse mais do que a vontade.

Lembrou-se então d'um Principe potente que vive n'um payz todo de gelo, que ama tudo que é gélido, inclemente, e frio como a folha d'um cutello. Penetrou no palacio refulgente, todo cheio de marmore e ouro bello, e onde elle desvellava insomnias cruas no meio de milhões d'espadas nuas.

Eram irreprehensiveis as iguarias, aquelle ladrão do Nitichka esquecera-se de as chamuscar. A dona da casa desvelava-se em electrizar os seus hospedes com os enlevos da sua amabilidade. A Zina, comtudo, mantinha gélido silencio, e o Mozgliakov nem por isso estava nos seus dias.

Meu esqueleto De viva carne em flôr se revestiu: Assim o musgo cresce n'uma rocha, Diluindo-lhe as nitidas arestas, Sua bruta dureza enternecendo. "Nos buracos horriveis dos meus olhos Duas meninas, rindo, se debruçam: Duas formosas noivas radiosas... E no gélido vacuo do meu peito Fez-se um calor de sol; a Primavera Corre nas minhas veias, floresce Este barro de sombra que é meu corpo.