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Atualizado: 12 de junho de 2025
Tal mostra de si dá vossa figura, Sibela, clara luz da redondeza, Que as fôrças e o poder da natureza Com sua claridade mais apura. Quem confiança ha visto tão segura, Tão singular esmalte da belleza, Que não padeça mal de mais graveza, Se resistir a seu amor procura? Eu, pois, por escusar tal esquivança, A razão sujeitei ao pensamento, A quem logo os sentidos se entregárão.
Pois logo, se sois servida Que tantos mortos não sejão, Não rezeis onde vos vejão, Ou vêde para dar vida. Ou se quereis escusar Estes males que causastes, Resuscitae quem matastes, Não tereis por quem rezar. Se n'alma e no pensamento Por vosso me manifesto, Não me peza do que sento; Que se não soffrer tormento, Faço offensa a vosso gesto.
Vilardo, Solina e Dionysa. Senhora, o Senhor seu pae, Mesmo de Vossa Mercê, Ja lá para casa vae: Por isso, Senhora, andae, Que elle me mandou n'hum pé; E diz que fosse jantar Vossa Mercê mesmamente. E ja veio do pomar? Oh quem pudéra escusar De comer, nem de ver gente! S'ella sem vontade anda, Eu lh'emprestarei vontade, Empreste-m'ella a vianda.
66 Deste Deus-Homem, alto e infinito, Os livros, que tu pedes não trazia, Que bem posso escusar trazer escrito Em papel o que na alma andar devia. Se as armas queres ver, como tens dito, Cumprido esse desejo te seria; Como amigo as verás; porque eu me obrigo, Que nunca as queiras ver como inimigo."
E que para accrescentar na amisade e dividos que ambos haviam, que lhe prazia de o ajudar n'aquella guerra, que começada tinha, mas porquanto, a Deus graças, elle era abastante de muitas gentes, muito mais que el-rei de Aragão, e parte de suas galés eram perdidas, que melhor podia escusar a ajuda por terra que a do mar: e como quer que lhe esta mais custosa fosse, que lhe prazia de o ajudar com dez galés grossas, pagas por trez mezes, as quaes lhe faria bem prestes quando lh'as mandasse requerer.
E no Maio d'este anno, que era o tempo da entrega da Rainha, em que se concertaram El-Rei e o Infante seu irmão, com todolos senhores e pessoas principaes do reino, fizeram em Lisboa por honra da Rainha umas grandes festas, acabadas as quaes, o Infante D. Pedro, acompanhado grandemente, levou a Rainha a Coimbra, onde foi festejada, e d'hi á villa de Pinhel que é em Portugal, onde era concordado que El-Rei de Castella havia de vir em pessoa, para lhe ser alli entregue e a levar, e elle não veiu, de que com palavras honestas e de receber, se enviou escusar por certos senhores e grandes de seu reino, a que a Rainha com seu poder e auctoridade foi entregue, e lh'a levaram.
O Regente acalçado n'este caso da necessidade e razão de que se não sabia escusar, disse: «que se fallasse aos Infantes seus irmãos, e o que elles accordassem por melhor, elle o seguiria.» Aos quaes por os procuradores foi logo fallado, e assi aos condes e ás outras pessoas d'estima que eram na côrte.
E porque isto por esta via não succedeu á vontade dos imigos do Infante, tentaram o negocio por outra, em que fizeram que El-Rei enviasse, como enviou ao Infante, Diogo da Silveira, que depois foi escrivão da puridade, o qual sem merecimento algum o reprendeu em nome d'El-Rei de cousas em que o Infante nunca tivera culpa, em especial lhe estranhou muito o açalmamento d'armas e mantimentos que se dizia que contra serviço d'El-Rei em seus castellos fazia, mas o Infante confiando em sua innocencia, depois de verdadeiramente se escusar das outras falsidades que lhe assacavam, mandou alli logo em continente mostrar-lhe todo o castello de Monte Mór, e assi o de Coimbra, que eram os principaes que tinha, em cujo despercebimento claramente viu a informação que se a El-Rei fizera ser em todo falsa e maliciosa.
«Mudando êle o proposito em cousa que tambem lh'o mudasse a éla, para lhe escusar alguma imaginação, pelo perigo em que vinha da prenhez, lhe respondeu, dizendo: «Hei-vo-lo, senhora, de confessar, ainda que n'isto force minha condição, que nem dizer-vo-lo, nem cuidá-lo quisera. Houve melancolia. Perdoae-me, que de vós não se póde éla haver.
Ao que o Viso rey lhes foi á mão, dizendo: Eu não me posso escusar da dor que a carne me dá, como pae, de força da natureza, mas espero em Nosso Senhor que me ajudará por sua misericordia, e com a ajuda de meus amigos ma dará alegria n'esta dor que ora tenho, em que acabando a vida será para mim o mór descanço.
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