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Atualizado: 8 de junho de 2025
Candido, na paz das solidões dormentes, Ignorando o mundo rancoroso e vil Aos cem anos inda, com a fé dos crentes, Punha olhos claros, simples, inocentes, Na estrellinha d'alva das manhãs d'Abril! Levará no esquife para os ceos a palma Da grandeza mansa, da virtude austera. Realisou no mundo a perfeição da Alma: Porque foi bondoso como a lua é calma, Porque foi um santo sem saber que o era!...
E a cada momento, como um dobre de finados, o chocalho badalava lugubremente, assustando o animalzinho, como se aquele fora o sinal para o transe derradeiro... Para maior desgraça, as noites eram sem lua. Encravadas na abóbada, as estrelas bocejavam dormentes, numa criminosa indiferença por aquela dor suprema de que eram as únicas testemunhas.
Zé Fernandes... Que é? Tambem podias metter no sacco pós dos dentes... E uma lima das unhas... E um romance! Já a meia Gazeta me escapava das mãos dormentes. Mas da sua alcova, depois de soprar a vela, Jacintho murmurou entre um bocejo: Zé Fernandes... Hein? Escreve para Lisboa, para o Hotel Bragança... Os lençoes ao menos são frescos, cheiram bem, a sadio!
Se é como desejo, dizei-o em roupas lavadas, em aguas crystalinas, em campos verdejantes: se assim não é, tudo venha ao contrario, e dizei-o em roupas sujas, casas negras e aguas turvas, Amen.» Os somnambulos são a maravilha por excellencia, a rara avis dos dormentes. A dormir fallam, a dormir vão de uma casa para a outra pelo seu pé.
Partirá comvosco, porque é vosso irmão, A laranja, o mundo, que lá tem na mão... Dormi, dormi, sem dor, sem penas... Dormi, dormi!... E em vossos leitos florescentes, De rosas brancas e assucenas, Caiam dormentes, Caiam exanimes, trementes, Graças do baptismo do luar alvissimo! Beijos do noivado do luar purissimo! Lagrimas da morte do luar tristissimo!
Ai ao relento, ai ao relento, sonham cavadores!... Somno d'arminho... colxão de terra... lençol de flores!... Cahi dormentes, Cahi exanimes, trementes, Palidos silencios do luar dorido! Litanias fluidas do luar dorido! Misereres brancos do luar dorido! Balsamos, piedades, orações dolentes Do luar dorido!...
O trem arquejava, rompendo o vasto vento da planura desolada. E a cada apito era um alvoroço. Medina?... Não! Algum sumido apeadeiro, onde o trem se atardava, esfalfado, resfolgando, emquanto dormentes figuras encarapuçadas, embrulhadas em mantas, rondavam sob o telheiro do barracão, que as lanternas baças tornavam mais soturno. Jacintho esmurrava o joelho: «Mas por que pára este infame comboio?
Afastae-vos d'aqui, onde se passam Á meia-noite insolitos mysterios; D'aqui, onde desperta a voz do archanjo Os dormentes da morte; onde reune O que foi forte e o que foi fraco, o pobre E o opulento, o orgulhoso e o humilde, O bom e o mau, o ignorante e o sabio, Quantos, emfim, depositar vieram Juncto do altar o que era seu no mundo, Um corpo nú, e corrompido e inerte. E seguia a visão.
O jornal matou na terra a paz. E não só atiça as questões já dormentes como borralhos de lareira, até que d'ellas salte novamente uma chamma furiosa mas inventa dissensões novas, como esse anti-semitismo nascente, que repetirá, antes que o seculo finde, as anachronicas e brutas perseguições medievaes. Depois é o jornal... Mas escuta! Onze horas!
N'essa occasião, a navegação faz-se com extrema facilidade e celeridade; as canôas cortão, como diz-se, a rumo certo, e abrevião de muitos dias a viagem, sobretudo quando ella se faz rio acima, por encontrarem aguas placidas e dormentes, e não a correnteza contraria de um curso veloz.
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