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Elrei, habitualmente alegre, se assentára triste na cadeira de espaldas, unico movel do aposento, e encostára a cabeça sobre o punho cerrado: D. Leonor, posto que naturalmente loquaz , assentada no estrado defronte de D. Fernando, conservava-se tambem em silencio: em , um pouco atraz da cadeira d'elrei, o donzel querido de D. Leonor, com os olhos fitos nella, esperava attento as determinações de sua senhora: ao longo da sala o conde de Barcellos e D. Gonçalo Telles passeavam lentamente, conversando em voz submissa e pausada.

Que se acerque pois! gritou o velho. E com quantos queira dos villões que o seguem! Mas Garcia Viegas, o Sabedor, sempre avisado, com a sua esperta mansidão: Tende, primo e amigo, tende! Não subaes vós á tranqueira antes que eu me assegure se Bayão nos vem com arteirice ou falsura. E entregando a sua pesada lança de faia a um donzel, enfiou pela escada soturna da Torre albarran.

Pois os populares teimam em sua assuada, e elrei deixa-nos aos coitados de nós, humildes religiosos e cidadãos pacificos, entregues ao furor dos peões?" "E que remedio, bom Fr. Roy?! replicou tristemente o donzel. Sem cavalleiros, escudeiros e bésteiros não se faz guerra, nem se desfazem assuadas, e nada d'isto tem elrei.

A um gesto que fez, Nunalvares ergueu o reposteiro, e o corregedor da côrte entrou. Trazia na mão um pergaminho aberto. Chegou ao de Leonor Telles, ajoelhou e entregou-lh'o. A rainha pegou nelle, e apresentou-o a el-rei: o donzel trouxe uma das tochas que estavam nos angulos do aposento, e collocou-se á esquerda da cadeira de D. Fernando.

Depois de uma ceia esplendida, como o devia ser nesta côrte voluptuaria, apenas ficára na camara real D. Fernando e sua mulher, o conde de Barcellos D. Joâo, D. Gonçalo Telles, irmão de D. Leonor e um donzel da rainha, filho bastardo de outro bastardo, do prior do Hospital Alvaro Gonçalves Pereira, e que ella mais que nenhum estimava.

Os cavalleiros quando se punham a caminho costumavam cavalgar em mulas, como animaes mais rijos e possantes que os cavallos; nestes montava um pagem ou donzel. Veja-se principalmente a lei de D. Afonso III sobre os que vão a cas de elrei.

E porque no fogo de Amor trazia sempre o coração abrazado, e agora do fogo de Marte recebêra aquella offensa; no escudo que trazia em branco, como cavalleiro donzel, mandou pintar por divisa a ave Phenix ardendo sobre as chammas, como elle mesmo diz, Canção XI, Estancia 10Agora exprimentando a furia rara De Marte, que nos olhos quiz que logo Visse e tocasse o acerbo fructo seu.

Requebrava o colo em dengosas flexuras de cysne preto, e entre-abria sorrisos de donzel, deixando apenas descerrar os labios. Risos francos e abertos não os confiava sequer do espelho. Eram-lhe dôr, desaire e violencia enormes não poder rir.

O espia era alli, por assim dizer, uma preexistencia, uma harmonia pre-estabelecida do algoz. Passára obra de meia hora, e o beguino começava a impacientar-se mui seriamente quando sentiu pés de cavalgadura no pateo interior do edificio. D'ahi a pouco um donzel, trazendo na mão uma desconforme chave, e as rédeas de uma valente mula enfiadas no braço, chegou á porta e começou a abri-la.

Assim se esquivava não a ser visto no rocío pelo donzel, de quem naquelle instante se apartára, mas tambem a achar-se involvido em qualquer desordem que semelhante noticia poderia produzir, attenta a irritação dos animos.

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