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Atualizado: 9 de julho de 2025
Aos 35, amavas, em Londres, com frenesi um tal... como se chamava... não me recordo... diz-me, por piedade o nome d'esse homem, que, se não, fica o meu discurso sem o effeito do drama... Não dizes, má?... Ai!... eu tenho aqui a mnemonica... Henriqueta tirou a luva da mão esquerda, e deixou vêr um annel... Sophia estremeceu, e córou até ás orelhas.
Tanto faz como nada; ella diz-me não sei que da abobada, e das mariadas de estrellas... Apostar que o senhor Fernandes não sabe que ha uma estrella chamada vespa, e outra saturnea? Nada, não sabia, mas ainda venho a tempo de saber. Sua senhora é que lhe ensina essas cousas? E muitas outras, que me esquecem, porque não tenho as memorias affeitas a esses nomes inglezes e gregos.
Diz-me o coração que o serei... Mais provas! mais provas, senhor meu coração!
Como são sevéras as suas palavras, meu querido pae!... E diz-me o coração, que os seus sentimentos são os meus, e que, no meu caso, seria em tudo semelhante o seu procedimento... A prova d'esta minha convicção, está no silencio que tem guardado, quando muito bem conhece que o simples enunciado da sua vontade seria para mim uma ordem terminante... Porque me não ordena o que devo fazer?...
Como hei-de eu atraiçoar-te, se não sei quem és? Pódes chamar-te Julia em vez de Henriqueta, que, nem por isso te fico conhecendo mais... Tudo mysterios! Tens-me, ha mais d'uma hora, n'um estado de tortura! Eu não sirvo para estas emboscadas... Diz-me quem é aquella mulher... Não viste que é D. Elisa Pimentel, filha do visconde do Prado? Não a conhecia... Então que mais queres que eu te diga?
No interior do palacio, e no quarto reservado a D. Maria da Gloria, onde tambem estavam Rosa e Anna, que ficaram sendo constantes companheiras da fidalga desde a ausencia de Sebastião da Mesquita, á mesma hora da chegada ao terreiro do já descripto e bellicoso apparato, havia uma conversação, a que o leitor, ainda hoje, tem direito de assistir: Conheço agora, minhas boas amigas, toda a verdade do rifão «diz-me com quem vives, saberei os fracos que tens.» Estou supersticiosa com a nossa Annitas!
Hoje chego a esta casa com a alma repleta de amor e de esperança e o seu pae diz-me com a mesma frieza e indifferença como se me falasse de um dos seus negocios: «Amparo casou com o conde de Loreto.» Comprehende, senhora, o effeito que em mim produziu esta noticia? As palavras não matam porque eu ainda vivo. Amparo chorava. Só então comprehendeu a gravidade da sua imprudencia.
Os da minha raça bem sabes que não recuam nunca, e se o ignoras fica-o sabendo agora. Em todo o caso diz-me: Queres a mulher pelo dinheiro, ou queres a mulher porque a amas. Quero-a por ambas as causas... principalmente. Comprehendo. Julgas, talvez, que na balança da conquista, o prato pende mais para o teu lado? Enganas-te.
O meu coração diz-me que só a ti pertenço, que só a ti eu desejo ter por marido... Mas, bem vês, quando eu disser a meu pae que te amo, e que por ti estou decidida a recusar outro qualquer enlace, por mais vantajoso que se apresente, meu pae ha de perguntar-me quem és... E tu dize-lhe que sou aquelle que julgas que eu seja.
Quero dar-te um conselho, Eduardo... Eduardo. Sim?! Jorge. Não te cases. Deus me livre... Sendo eu, como realmente sou um cynico, pobre da mulher que tivesse de luctar com o meu cynismo!... O casamento é bom para ti que és um anjo de virtude, e para Alvaro que é o typo da sisudez... Diz-me cá, és muito feliz, não és? Jorge. Não. Estou cançado... Minha mulher... é uma mulher...
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