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Atualizado: 24 de maio de 2025
« Serei tudo, ó casta diva, innocente Julieta! tu'alma exhala o perfume da modesta violeta!... Ué! que moço engraçado! já deu-me o nome trocado... eu me chamo Margarida. Margarida? Oh! doce encanto! teu nome tão puro e santo guardarei além da vida!
Jacintha, como já dissemos, tinha por Laura uma dedicação sem limites. Far-se-ia matar pela cantora, e, se a diva morresse, ella não lhe sobreviveria por muito tempo, com certeza. O peor era que a creada não possuia apenas a fidelidade canina do irracional. As admoestações, as severidadese as irritações de Laura faziam-a chorar deveras, porque possuia um bom coração.
O velho rei mais raivoso Mandou arrojal-o ao mar, Crendo que as aguas profundas Hão de a criança afogar. A onda a que a arremeçaram Á praia a vem entregar! Então Górgoris conhece Que a Deusa Hertha o quiz salvar. Estrella do Mar se chama A essa diva lunar, Que traz por sagrado emblema Uma Cerva branca a par. Por causa da Cerva branca Veiu tanto odio a acabar.
Como nunca amára, não comprehendia a razão do seu mal estar. Amava-a; os proprios esforços que fazia para estrangular a voz do coração eram d'isso prova irrefutavel. Amava-a, e sentia-se ingenuo, pateta, simples. Pois não praticára a tolice de estremecer de raiva por um estranho lançar á diva um ramo de que ella gostara? Amava-a... mas, em summa, tinha ainda força de vontade.
«Compuz hoje de manhã um cantico d'acção de graças, uma alleluia triumphante, que irei executar-te no meu violino, logo que possas receber o teu mais humilde admirador. Remissy». A diva resolveu responder sem perda de tempo ao violinista, convidando-o a almoçar no dia seguinte. Chamou para isso Jacintha, a sua creada de quarto, pedindo-lhe o necessario para escrever.
Assistiu á ovação contrariado, franzindo as sobrancelhas descontente, como se soffresse com aquelle ligitimo triumpho da cantora. Entre outros ramos, cahiu aos pés da diva um, de lilazes brancos, lançado ao proscenio por um espectador que estava proximo d'Antonino. Porque apanhou Laura aquelle ramo, primeiro que qualquer outro?
Perdoem-me as deidades, mas tu diva Que no liquido marmore es gerada, A luz dos olhos teus, celeste e viva, Tens por vicio amoroso atravessada: Nós petos lhe chamâmos: mas quem priva De luz o dia, baixa e socegada Traz a dos seus nos meus, qu'eu o não nego, E com toda esta luz sempre estou cego.
Pozzoli irá ámanhã a casa da distinctissima diva, levando um contracto em branco á sua ex e futura escripturada». Ao ver o cartão de Lauretto Mina, a Linda franziu as sobrancelhas. O tenor escrevera: «Enforca-te Lauretto! Laura esteve prestes a ser queimada viva, e tu não estavas junto d'ella para a salvar». Em compensação, sorriu-se ao ler um outro bilhete.
E escrevi pelos albuns elegantes Idyllios em papeis assetinados, E, como a luz dos ponches inflammados, Fiz odes ideaes e extravagantes. Mas hoje emfim mudei, e inda ha bem pouco, A diva por quem choro e vivo louco, A flor, a flor ideal das maravilhas... A minha deusa de cabello preto... Pediu-me, rindo, a graça d'um soneto, E eu mandei-lhe uma caixa de pastilhas!
Estou satisfeitissimo por teres annuido a ir á soirée do nosso emprezario. Verdade seja que não podias proceder d'outra fórma. Effectivamente era difficil recusar. Era até impossivel. Entretanto dizia commigo: a casta diva não acceita. Em S. Germano, em pleno campo, o Pozzoli, que nós conhecemos, evaporava-se um pouco; mas em casa d'elle não pode deixar de ser o que na realidade é. Ah!
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