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Atualizado: 29 de junho de 2025
Mas, Senhora, a minha Muza Tem talvez errado os Cultos; Cuidando ter feito obsequios, Talvez tenha feito insultos; Dirão, que, trocando as cordas Forão meus sons desiguaes; Que errei em fallar aos Filhos, Sem fallar primeiro aos Pais. Que podia esta Embaixada Se désse em mais habil mão, Cumprir as leis da Saudade, Sem violar as da razão;
Sahira o jornalista, e D. Marianna enxugando lagrimas que não tinham na apparencia muito cabimento alli, fallou assim: Eu nunca disse a minhas filhas os favores que devo á mãi do meu hospede; escutem-me, e depois dirão se o filho de tal anjo não será digno de ser recebido como seu irmão. Eu fiquei orphã e pobre aos onze annos.
O que dirão os nossos primos da Carraça, e de Ranhados, e Lamas d'Orelhão, sabendo que tu fizeste similhante affronta á nossa jerarchia? D. Mafalda sahiu arrebatada, e no vivo impeto encalhou n'um torno da caranguejola onde estavam penduradas as brôas d'unto, que longo tempo ficaram badalando.
Que segredos dirão nas brisas mensageiras, Á doçura da lua, a flor das larangeiras, O lyrio, a madresilva, os jasmins vacillantes, Que foram já, talvez, seios fortes e amantes, E que hoje' á branca luz dos myrthos sideraes, Conversam sobre o amor e os gosos ideaes Do tempo, que a fallar corriam breve as horas, Que seus olhos leaes tinham a côr d'amoras, E debaixo do Ceu teciam longas danças, Ao pé da amante meiga e de compridas tranças!...
Todos dirão que meu marido me expulsou com a ponta do pé de sua casa. Todos hão de admirar os brios do snr. barão que matou o rival, e não desceu á cobardia de matar uma mulher... Esta resolução é inalteravel; acabou-se tudo entre nós, menos a vergonha, a infamia, o escandalo que vae fazer dos nossos nomes um espectaculo para a irrisão de uns, e para a piedade de outros.
Que, pois desculpa não tem Coração que tanto quer, Vou-me; que não será bem Que quem vós não podeis ver, Que possa mais ver ninguem. Se algum'hora meu cuidado Vos der dor, em que pequena; Peço-vos, pois fui culpado, Que vos não peze da pena De quem vos foi tão pezado. E despois que a desventura Puzer este coração Debaixo da sepultura, As letras na pedra dura Vossa dureza dirão.
Digo da consciencia humana; e é este um outro aspecto, e aspecto capital da questão que é necessario por em evidencia. Muitos dirão: que tem que ver a philosophia com a consciencia humana? Responder-lhes-hei: tem tudo.
Quando ella emfim morrer, verão os vivos Cortando o ar uns ais de sentimento, Como os lugubres córos dos captivos N'um triumpho, ou n'um grande saímento. Ouvir-se-hão soluços pelo vento, Elogios, ais fundos, fugitivos, Que dirão: «Lá se vão meus lenitivos! Morreu a Espada, a Lei, Guia e Sustento!» O seu tumulo terá goivos e rosas, E vãs estatuas lividas, chorosas, E epitaphios em lugubre latim.
Dirão por acaso que usa rectamente de sua razão aquelle, que porque hum facto he milagroso, conta em nada a authoridade, a multidão, o caracter, as luzes das suas testemunhas oculares!
Que todas as que lerem estas confidencias dolorosas se consultem no silencio do seu coração e digam o que determinou n'ellas a sensação: se foi o caracter ou se foi a physionomia. E as que forem francas dirão que na sua vida influiu talvez mais a côr de um frack, do que a elevação de um espirito.
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