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Atualizado: 28 de outubro de 2025
As ondas nauegauão do Oriente Ia nos mares da India, & enxergauão Os talamos do Sol, que nace ardente, Ia quaſi ſeus deſejos ſe acabauão: Mas o mao de Tioneo, que na alma ſente As venturas, que então ſe aparelhauão Aa gente Luſitana dellas dina, Arde, morre, blasfema & deſatina.
Nas mãos do Coro Angelico, que dece, S'entrega; e vai lograr a vida eterna, Que com morte tão justa se merece. Vai-te, alma, em paz á gloria sempiterna; Vai, que quem por a Lei sacra e divina A sólta, áquelle a dá que o ceo governa. Mas se de tal valor foi morte dina, A ausencia que do gôsto nos saltêa, A perpétua saudade nos inclina.
... a tapeçaria bella e fina Com que se cobre o rustico terreno, Faz ser a de Acheménia menos dina, Mas o sombrio valle mais ameno!
E Dom Martim em se querendo escuzar pera não dever de pedir tal perdão, acudio mui prestes o Conde, e dice ao fidalgo, que o reprendia: «Que semelhante perdão em tal cazo Dom Martim não era obrigado de pedir, porque elle não fizera erro, mas tinha feita boa façanha dina de bom Cavalleiro, e leal fidalgo». E por ella lhe tornava a dar o dito Castello pera elle, e pera todos os que delle decendessem, fazendo menagem a elle, e a todos seus herdeiros.
Da quaal couza prouve muito aho Papa, e ha encomendou com grande afeiçaõ ha ElRei D. Diniz, que por lhe obedecer, e fazer couza dina de taal Rei, e assi por has continuas presses da Rainha Dona Isabel sua molher com que lho pedia, aceitou ho juizo por sua parte, em que tambem entrou ha determinaçaõ, e concordia sobre ha contenda, que era antre ElRei D. Fernando, e ho Ifante D. Affonso de Lacerda, que trazia o sello, e armas direitas do Regno de Castella, sobre que ambos tinham guerra, acerca das quaaes couzas ante de se finalmente concordarem ho Ifante D. Johaõ, tio delRei D. Fernando, de que atraaz dice, foi como seu procurador ha ElRei D. James Daragam, e aho Ifante D. Affonso de Lacerda, e com elles praticou, e asentou hos Juizes, que aviam de seer, e has couzas particularmente sobre que ElRei D. Diniz avia com hos outros Juizes dentender, e dar sua sentença.
E por quanto a duvida de Muley Buquer, quando lhe pareceu que o conde D. Fernando, por não perder tal governança retardaria a entrega de Ceuta se houve por razoada, acordaram que a D. Fernando de Castro, Governador da casa do Infante D. Anrique, e a D. Alvaro seu filho, a ambos e a cada um fosse entregue a cidade, e n'ella estivessem para a darem, e receberem por ella o dito Infante, e que a este reino se viesse o conde D. Fernando, a quem se daria por a capitania e governança d'ella sua dina satisfação, e que Martim de Tavora e o licenceado estivessem por negoceadores em Arzilla.
Pera ſeruiruos braço aas armas feito, Pera cantaruos mente aas Muſas dada, So me falece ſer a vos aceito, De quem virtude deue ſer prezada: Se me iſto o ceo concede, & o voſſo peito Dina empreſa tomar de ſer cantada, Como a preſaga mente vaticina, Olhando a voſſa inclinação diuina.
O famoſo Pompeyo não te pene, De teus feitos illuſtres a ruyna, Nem ver que a juſta Nemeſis ordene, Ter teu ſogro de ti victoria dina, Poſto que o frio Faſis, ou Syene Que pera nenhum cabo a ſombra inclina: O Bootes gellado, & a linha ardente, Temeſſem o teu nome geralmente.
6 As ondas navegavam do Oriente Já nos mares da Índia, e enxergavam Os tálamos do Sol, que nasce ardente; Já quase seus desejos se acabavam. Mas o mau de Tioneu, que na alma sente As venturas, que então se aparelhavam A gente Lusitana, delas dina, Arde, morre, blasfema e desatina.
Eis deſpois vem Dinis, que bem pareçe, Do brauo Affonſo eſtirpe nobre & dina, Com quem a fama grande ſe eſcureçe, Da liberalidade Alexandrina. Fez primeiro em Coimbra exercitarſe, O valeroſo officio de Minerua, E de Helicona as Muſas fez paſſarſe, A piſar de Mondego a fertil erua: Quanto pode de Athenas deſejarſe, Tudo o ſoberbo Apolo aqui reſerua.
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