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Thiago sentou-se na beira da rede e guardou silencio por momentos. O velho Fonseca olhava para elle com as palpebras escancaradas em uma expressão de curiosidade e pavôr. Tremia ligeiramente, com os nervos todos irritados. O diabo da gotta quer visitar-me! pensou.
Noites de aventura forçada, noites sem graça e sem gosto, quasi sempre a chover, e o pobre diabo a vagabundar e a ir bater quem sabe onde!? Que, diga-se a verdade e não deitemos toda a carga ao lombo da chave do trinco não é só ella que tem coisa má, são todas as chaves.
Os marujos debandaram, e Liberata recolheu-se sósinha. Luiz bateu á porta. Quem nos honra? perguntou ella. Abre. Quem és? Abre sem receio. Não conheço flamengos. Diz lá o teu nome... Se és o patavina d'hontem, vai-te com o diabo. Abre, Liberata. Eu conheço esta voz... murmurou ella. Abrindo a porta, recuou, exclamando:
O velhote fechou o postigo, e o tio Paciencia, a quem as ultimas palavras, que ouvíra, deram alma nova, sentou-se n'um banco, e começou o seguinte soliloquio, para passar o tempo: O tal senhor porteiro é realmente um grande caturra. Quem diabo podia suppôr que o homem se esquentaria por eu o cumprimentar como Deus manda! Mas apesar de ter o genio um tanto assomado, bem se conhece que é um santo.
Confessava que era o Diabo; mas confessava-o para rectificar a noção que os homens tinham d'elle e desmentir as historias que a seu respeito contavam as velhas beatas.
Já não tinha que pensar em mouros, e então pensou na lavoura, pensou na marinha, pensou em tudo o diabo do homem!
Porém as companheiras que a princesa obtinha d'esta fórma só viviam emquanto os rabanetes tinham succo. Logo que seccavam as donzellas morriam. A princeza desejando enganar o diabo pediu-lhe para que lhe désse uma vara magica com a qual podésse transformar os rabanetes nos animaes que quisesse. O espirito das trévas imaginando que d'esta fórma obteria as boas graças da princeza accedeu gostoso.
Eu sei cá se elle tem o seu dinheiro?! O que sei é que não póde pronuncial-a a ella como ladra. «Mas os meus oitocentos mil reis?!» Ah! o senhor não se lhe dá que sua mulher fuja e não volte? «Não, senhor doutor, que a leve o diabo; o que eu quero é o meu dinheiro.» Pois querele d'ambos, o veremos depois. «Mas não é certo receber eu o meu dinheiro?!» Certo não é; veremos se depois de pronunciado as authoridades administrativas capturam o ladrão com o seu dinheiro. «E, se elle o não tiver já? redargue o marido consternado.» Se o não tiver já, o senhor vinga-se na querela por adulterio. «E gasta-se alguma coisa?» Gasta, sim; mas vinga-se. «O que eu queria era o meu dinheiro, senhor doutor: a mulher deixal-a ir, que tem cincoenta annos.» Cincoenta annos! acudiu o doutor o senhor está vingado do amante.
E Frederico Soulié não se rodeava de esqueletos e esquifes? E outros não se espertaram com todos os estimulos imaginaveis de terror? Menos o do subterraneo... este é meu, se me dão licença. Pois foi lá que eu desentranhei do seio estes lobregos lamentos. No fim de cada capitulo, vinha ao ar puro sorver alguns átomos de oxigenio, e todos me perguntavam se eu tinha pacto com o diabo.
Não havia d'acabar o mundo, que diabo, por elle faltar um dia ao cartorio! João Eduardo então lembrou-se que desde a vespera não tinha comido.
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