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Atualizado: 7 de junho de 2025
A final, ferrei ancora, e achei terra; mas terra do sepulcro. A sua curiosidade bem lh'a vejo no rosto ha de ser satisfeita em breve. Espere que a maledicencia, que eu pude enganar cincoenta annos, se vingue no meu cadaver. O mundo tolera; mas não perdôa a quem o sabe illudir. Se, a final, se não vinga no vivo, vinga-se no morto. E adeus.
Olha, meu amigo, emquanto tiveres cá em casa esta senhora Angelica, não has de ter amigo nenhum... Vá importar-se lá com a que tem em casa, que não tem pouco que guardar. A que eu lá tenho em casa tem mais honra nos calcanhares, que vmc.e na cara. O que vmc.e queria era que eu casasse comsigo, quando casei com ella. Como eu não estive para isso, vinga-se a fallar mal de minha mulher.
Eu sei cá se elle tem o seu dinheiro?! O que sei é que não póde pronuncial-a a ella como ladra. «Mas os meus oitocentos mil reis?!» Ah! o senhor não se lhe dá que sua mulher fuja e não volte? «Não, senhor doutor, que a leve o diabo; o que eu quero é o meu dinheiro.» Pois querele d'ambos, o veremos depois. «Mas não é certo receber eu o meu dinheiro?!» Certo não é; veremos se depois de pronunciado as authoridades administrativas capturam o ladrão com o seu dinheiro. «E, se elle o não tiver já? redargue o marido consternado.» Se o não tiver já, o senhor vinga-se na querela por adulterio. «E gasta-se alguma coisa?» Gasta, sim; mas vinga-se. «O que eu queria era o meu dinheiro, senhor doutor: a mulher deixal-a ir, que tem cincoenta annos.» Cincoenta annos! acudiu o doutor o senhor está vingado do amante.
A monotonia na invenção é na verdade o principal defeito d'esta composição. Ha ahi quatro ou cinco vingativos, quatro ou cinco vinganças empastadas por toda ella. Vinga-se o Infante de sua mulher, de quem tambem se vinga o Commendador d'Elvas, cujo amor ella desprezara. João Lourenço quer vingar-se de D. Leonor: D. Leonor de quasi toda a gente.
Expulso ás cutiladas e aos cachações de um jardim que é seu, cuja propriedade e cuja posse elle pagou e repagou muitas vezes com impostos e contribuições municipaes, o povo de Lisboa vinga-se da carnificina que o estropia e da violação que o esbulha de uma propriedade que é tão legitimamente sua como a mesa a que janta ou a cama em que dorme, pondo o caso em musica e em dansa de roda! Ó Lisboa!
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