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Atualizado: 14 de julho de 2025
Mas ao longe, á distancia onde a leva a Saudade, Tão esbatida vae essa triste canção, Que não desperta já commoção nem piedade: Encanta o ouvido, mas não chega ao coração. E o Cysne, abandonado ao seu destino, expira, Hallucinado e só, sob o silencio agreste, Pensando que no azul, como um mar de saphira, Os astros a luzir são a geada celeste... A Luiz de Magalhães
Pedindo venia a vossas altesas serenissimas começou o poderoso valido, cortejando com a cabeça o monarcha e Dona Catharina ouso tambem manifestar a grande satisfação que me desperta o glorioso dia que em tam esplendido banquete se commemora. O feliz consorcio do nosso principe real é para todos os leaes portugueses motivo de felicitações e regosijos.
Tu soubeste e presentiste tudo. O que é grande é sempre simples. Desperta em ti a emoção para que possas dizer: Vivi! Todo o homem que nasce deve ter um quinhão de terra seu sustento e sua cóva. O pão de cada dia deve grangeal-o com o suor do seu rosto.
João Pacheco de Almeida recebeu-nos e acolheu-nos, em sua palhoça, com a nobreza, com que um principe hospedaria em seu palacio. A longa convivencia, na qual estivemos, por muitos mezes, com esse digno cavalheiro, é uma lembrança, que sempre em nós desperta a gratidão. Passámos a noite em excellentes redes: o somno foi reparador.
Mas escutam-se ao longe alguns queixumes, Mas um grande alvoroto se aproxima, E parece que a aurora desanima, Que os doces rouxinoes tremem de susto, E pende a Naturesa o roseo busto! Quem é que vem então por essa estrada, Quando apenas desperta a madrugada? Que significa pois tanto tropel, Que quer dizer a angustia tão cruel Que pulsa ahi no seio universal?
Não na enfadam porventura minha senhora? Interessam-me e commovem-me disse com affectuosa sympathia a brazileira Vae dizer-me que se apaixonou? Tive um delirio respondeu o morgado, compassando as palavras em tom muito do intimo Um delirio, sonho de infeliz, que se desperta a arrancar do seio uma frecha. Foi o estremecer do terremoto, que alarma terrores, e se aquieta.
Ernesto achava-se na ditosa edade dos sonhos côr-de-rosa, e viu durante algumas horas passar pelos olhos da sua illusão um panorama encantador onde a flôr mais perfumada, mais bella, mais resplandecente, era Amparo que, olhando-o com languidez, lhe dizia uma e mil vezes mais: «amo-te! amo-te! amo-te!» E para que desperta um homem d'estes sonhos encantadores? O pintor e o judeu
A mocidade, o heliotropo que floresce nas almas primaveris, que desperta voltada para o oriente, e que sempre vae seguindo o sol, aquecendo-se n'elle para melhor sorrir, parou um momento, indecisa no seu passo diario, como uma pessoa que, de caminho, foi surprehendida por uma dolorosa noticia...
Quem tem filhos tem cadilhos. Morreram-me. Eu tive sete!... E eu nenhum. Nem eu. Agora, Sem ter filhos nem mulher, Visto que ninguem nos chora, Nem mesmo a terra nos quer!... Janeiro de 1891. Na collina dos mortos, entre os tumulos, Ergue a bella palmeira a verde pluma, E á tarde as mansas pombas de azas candidas Vão aninhar ali, uma após uma. De manhã, quando o sol desperta rutilo.
Afastae-vos d'aqui, onde se passam Á meia-noite insolitos mysterios; D'aqui, onde desperta a voz do archanjo Os dormentes da morte; onde reune O que foi forte e o que foi fraco, o pobre E o opulento, o orgulhoso e o humilde, O bom e o mau, o ignorante e o sabio, Quantos, emfim, depositar vieram Juncto do altar o que era seu no mundo, Um corpo nú, e corrompido e inerte. E seguia a visão.
Palavra Do Dia
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