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Romam tu mihi sola facis. Folhas mortas d'outono ou d'inverno precoce, No teu regaço amigo, estes versos deponho, Para que o teu amor lhes vida e remoce, Porque a Arte começa e acaba num sonho...

Deponho então as minhas limas, As minhas tesouras, os meus godets de verniz, Os polidores da minha sensação E solto meus olhos a enlouquecerem de Ar! Oh! poder exaurir tudo quanto nêle se incrusta, Varar a sua Beleza sem suporte, emfim!

Meu doce amor e minha aspiração, Como tributo de amisade antiga, Deponho na tua mão, Apenas retocadas, Estas simples estrophes desmaiadas, Para que vejas como os desenganos Mataram, dia a dia e hora a hora, As santas illusões dos meus quinze annos Que inutilmente invoco e chamo agora... Oração Outomno. Morre o dia.

São segredos da nossa incomprehensivel natureza, que difficultam o principio theorico da fraternidade universal. Entro em casa, deponho delicadamente o canito sobre a minha cama. Vou á estante. Tiro o primeiro livro encadernado em que puz os dedos. Era um Michelet. Deixal-o ser. Tanto melhor! Um philosopho humanitario estava a calhar para uma acção meritoria. Rasgo a encadernação.

Amado ou não, as trovas magoadas Do amor e coração e vida e alento Eu aos teus pés deponho, eil-as rojadas! Ajoelhara a negra suspirando Postas as mãos, os labios contrahidos, Diziam as canções dos seus gemidos Mais do que os prantos com que estava olhando.

O que tenho que dizer-te é pouco mais, todavia o que mais importa. Deponho nas tuas mãos a inabalavel resolução de desviar o espirito d'essa mulher que é causa innocente dos nossos primeiros desgostos, e peço á tua bondade que me absolvas da culpa, se delinqui, não te adivinhando.

O ingenuo rapaz, porém, não se podendo mais conter, entrou-se tristemente na desgraçada usança portugueza, e abeirando-se da mulher, fez-lhe a seguinte declaração: Deponho aos seus pés, minha senhora, a mais pura e sincera homenagem dos meus respeitos e do meu amor... Ao que a deusa respondeu: Ai! que graça!... Se o cavalheiro soubesse em que eu agora estava a pensar?!...

Mas eu peço licença para visitar o snr. Taveira. Tamanha honra lhe pediria eu, se me não faltasse a ousadia. Adeus. Não lhe desbarato mais tempo. Abraço o irmão de meu filho, e deponho nas suas mãos o meu socego e a innocencia de minha filha. Defenda-nos a ambos, que eu perdi quem devêra a esta hora velar a honra de seu velho pae e a inexperiencia de sua irmã.

D'aquelle dia, E de outros dias de íntimas venturas, De immensa poesia, Nasceram essas paginas obscuras, Que hoje a teus pés deponho, Como saudoso emblema, Do tempo em que sorrira O nosso bello sonho! Terias um poema, Se tão gratas memorias Podessem ser cantadas numa lyra Votada a eternas glorias!

Soffreu quando da sorte a mão pesada veiu Poisar-lhe sobre o peito e comprimiu alli A ancia que animára o arfar d'aquelle seio, Seio que bateu poesia! amor! por ti! E elle então disse: «Aqui deponho a minha lyra: Se esta alma a outros céos, a outra patria aspira, Se esta ancia infinita não posso aqui fartar, Que val' ecco sem voz que val' o meu cantar?