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Atualizado: 21 de maio de 2025


Nicolau Jorge, mercador abastado, visinho e amigo do defuncto Mathias, condoido do sobrinho, chamou-o, ouviu-o discorrer a respeito da especie de mercadoria em que mais seguro negocio deveria tentar-se na crise do terremoto, e, applaudindo o, emprestou-lhe duzentas moedas de ouro. Leiloavam-se então, nas ruas e praças, fazendas avariadas por agua e fogo.

Eu andei abraçado com hum pedaço de mastro, dois dias, segundo penso, feito boia; no fim dos quaes cheguei quasi defuncto áquella parte da ilha dos Mortos, que os Grammaticos habitam. Naõ sei dizer como ahi apportei; porque me lembro de resuscitar no meio dos Grammaticos, que morreram, cuja caridade, e benevolencia vou apregoar para confusaõ dos ingratos de que o mundo está cheio.

Muito ha que se foi d'este mundo o unico sujeito, de que me eu lembro, capaz de entender o sr. dr. Liborio, e capaz de fallar portuguez digno de s. ex.^a. Era o chorado defuncto um personagem que foi uma vez consultar o dr. Manuel Mendes Enchundia, ácerca d'aquella famigerada casa que elle tinha na ilha do Pico, com um passadiço para o Baltico.

Os innovadores de Coimbra leem-nos em francez como eu leio alguns, sem que por isso me declare alistado na legião dos pequenos deuses bastantemente satisfactorios, que substituiram Jehovah, o defuncto Senhor dos Exercitos. E tanto é verdade que em francez os lêem, que o sr. Quental até os cita em francez, como se póde ver nas Odes modernas, a pag. 6.

Compõem-se geralmente, como no XIII seculo, de um sóco ou macisso coberto de uma grande lousa, sobre a qual está deitada a estatua do defuncto. Este estendido sobre uma cama ricamente disposta, apresentando todas as insignias de sua dígnidade: os bispos e os abbades trazendo mitra e baculo; os reis e principes, a corôa e o sceptro; os cavalleiros, o seu escudo e a sua armadura.

As duas familias davam-se muito. O que poderia existir era algum namorico, alguns requebros naturaes... innocentes... Sim! Sim! Muito innocentes. Sabe que nunca me resolvi a calçar sapatos de defuncto, e que de sapatos de vivos gosto ainda menos?... Uma pergunta, meu tio?... Hei de ser sempre noivo por procuração? Conta cazar-me sem eu vêr nunca minha mulher... nem até no oratorio da policia?...

Dizias-me, ha dois mezes, que o teu coração era o Lazaro apodrecido na sua cova; e, como a ideia de Lazaro envolve a ideia de Christo, o Christo do teu coração defuncto foi o dinheiro. Não dou nada pela vida assim galvanisada por correntes electricas do metal...

Tem havido optimos Professores de Latim, continuou Nebrixa, e ainda hoje os ha; porém para fallar com a sinceridade de defuncto, naõ me posso dispensar de dizer, que saõ muitos mais os idiotas. He forte cegueira, disse Gaspar Sciopio, ver ainda hoje homens mais afferrados á opiniaõ dos livros por onde aprenderam, do que os Pythagoricos a de seu Mestre!

D. João de Mattos, ao principio irresoluto, porque o animo sovina lhe inspirava duvidas, deu-se a final por vencido, e dotou a noiva com avultado cabedal em dinheiro depositado em bancos de Inglaterra, e estabeleceu-lhe arrhas mais que sobejas para uma viuva se não lembrar mais dos sessenta annos do seu defuncto marido, ao ver-se sósinha n'este valle de lagrimas.

Primeiro acto. O Infante D. João está a ponto de desposar-se com D. Maria Telles. Esta o espera no castello de Barcellos, onde a ceremonia do casamento deve celebrar-se a occultas, e alta noite, a despeito dos sagrados canones. A boa dona possuida de uma tristeza inexplicavel está acompanhada da sua confidente e ora na capella, onde se o tumulo do seu primeiro marido. Por Isabel manda chamar Fr. Soeiro para que venha animá-la e consolá-la, e fica sozinha. Chega seu filho D. Lopo Dias, D. Maria Telles lhe escondera o negocio do casamento, mas elle o aventara não sabemos como, nem o auctor o diz. Queixas do filho porque fica desamparado; razão tinha, attento o seu estado de phtysico. Promessas da mãi, de que toda a familia ficará junta, por que elle Lopo Dias e o Infante são os seus unicos amigos. Ainda tendes outro, lhe brada um cavalleiro de armadura negra e viseira callada que apparece á porta da capella. Dizendo e fazendo, ei-lo que entra. D. Lopo pergunta-lhe quem é: resposta; sou um defensor de vossa mãi. D. Lopo diz que lhe fica muito obrigado mas que ella não precisa de defensores. Insiste o desconhecido porque D. Leonor ha de persegui-la. Isso é a mim que toca: acode D. Lopo. Com bom fundamento o affirmava, e por isso o cavalleiro não acertando a replicar-lhe vai-se ao tropheu d'armas que está sobre o tumulo de Alvaro Dias, pega na espada do defuncto e entrega-a ao mancebo recommendando-lhe que se mostre digno d'ella. A tão bom conselho não havia fazer reparos. D. Lopo promette dar-lhe o devido uso. Então o cavalleiro sai, não sem offerecer a D. Lopo o seu braço e espada para qualquer lanço apertado; se sabe sem dizer quem é ou onde mora. Ido o cavalleiro, D. Maria pergunta ao filho quem seria aquelle homem, era melhor ter-lho perguntado a elle. Se o conhecesse como as suas mãos D. Lopo não responderia mais confiado:

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