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Atualizado: 11 de junho de 2025
Eis aqui as nouas partes do Oriente, Que voſoutros agora ao mundo dais, Abrindo a porta ao vaſto mar patente, Que com tão forte peito nauegais: Mas he tambem razão, que no Ponente Dhum Luſitano hum feito inda vejais, Que de ſeu Rey moſtrando ſe agrauado Caminho ha de fazer nunca cuidado.
Se por ventura vivo descontente Por fraqueza d'esprito, padecendo A doce pena qu'entender não sei, Fujo de mi, e acolho-me correndo Á vossa vista; e fico tão contente, Que zombo dos tormentos que passei. De quem me queixarei, Se vós me dais a vida deste geito Nos males que padeço, Senão de meu sogeito, Que não cabe com bem de tanto preço?
Formosos olhos, que cuidado dais Á mesma luz do sol mais clara e pura; Que sua esclarecida formosura, Com tanta gloria vossa, atraz deixais; Se por serdes tão bellos desprezais A fineza de amor que vos procura, Pois tanto vêdes, vêde que não dura O vosso resplandor quanto cuidais. Colhei, colhei do tempo fugitivo E de vossa belleza o doce fruto; Qu'em vão fóra de tempo he desejado.
Converteo-se-me em noite o claro dia; E se alguma esperança me ficou, Será de maior mal, se for possibil. Lembranças saudosas, se cuidais De me acabar a vida neste estado, Não vivo com meu mal tão enganado, Que não espere delle muito mais. De longo tempo ja me costumais A viver de algum bem desesperado: Ja tenho co'a Fortuna concertado De soffrer os tormentos que me dais.
Forçado me he gritar nestes meus males, Olhos meus: pois por vós a liberdade Perdi, de vós me queixarei, meus olhos. Chorae, meus olhos, sempre os damnos d'alma, Pois dais a liberdade a tal brandura, Que para dar mais males, dá mais vida. Oh triste, oh tenebroso, oh cruel dia, Amanhecido só para meu damno! Pudeste-me apartar daquella vista Por quem vivia com meu mal contente?
Se vos benzeis com cautella, Como de Anjo, e não de luz, Mal póde fugir da Cruz, Quem vós tendes pôsto nella. Mas ja que foi minha estrella Ser diabo, e ter tal nome, Guardae-vos, que vos não tome. Ja que chegais tanto ao cabo, Com as mãos, postas aos ceos Vou sempre pedindo a Deos, Que vos leve este diabo. Eu, Senhora, não me gabo; Mas pois que me dais tal nome, Tomo-o, para que vos tome. Mote.
138 "Eis aqui as novas partes do Oriente Que vós outros agora ao mundo dais, Abrindo a porta ao vasto mar patente, Que com tão forte peito navegais. Mas é também razão que, no Ponente, Dum Lusitano um feito inda vejais, Que, de seu Rei mostrando-se agravado, Caminho há-de fazer nunca cuidado.
Ó minha Senhora, que sois, a maior consolação, que recebo de Deus; vós, que sois o celestial allivio, que dais refrigerio ás minhas penas; vós, que sois a luz da minha alma, quando ella se vê rodeada de trevas; vós que sois nas minhas viagens a minha guia, a minha fortaleza nos meus desalentos, o meu thesouro na minha pobreza, a minha medicina nas minhas enfermidades, nas minhas lagrimas a minha consolação: vós, que sois o refugio das minhas miserias, e depois de Jesu Christo a esperança da minha salvação, despachai as minhas súpplicas, tende piedade de mim, como convem á Mãe de um Deus, que tanto amor tem aos homens: concedei-me quanto vos peço, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
A quem farão os Hymnos, Odes, Cantos, Em Thebas Amphion, Em Lesbos Arion, Senão a vós, por quem restituida Se vê da Poesia ja perdida A honra e gloria igual, Senhor Dom Manoel de Portugal? Imitando os espritos ja passados, Gentis, altos, Reais, Honra benigna dais A meu tão baixo, quão zeloso engenho. Por Mecenas a vós celebro e tenho; E sacro o nome vosso Farei, se alguma cousa em verso posso.
Não podem ter passado cinco minutos desde que elle dizia: Oh Senhor Deus deixar-me-heis morrer sem ter salvado a innocente Maria?... Oh, nem uma esperança me dais? e agora que o querem soltar responde com vehemencia; deixai-me morrer; deixai-me morrer!? Pois se quer morrer para que estava apoquentando os céus com seus queixumes? Isto era capaz d'impacientar até o sancto dos sanctos.
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