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Atualizado: 11 de junho de 2025


ella o póde acabar, Se essa vossa condição Liberal e singular Não mete entr'elles bastão, Bastante para o fartar. Esparsa. Não posso chegar ao cabo De tamanho desarranjo, Que sendo vós, Senhora, Anjo, Vos queira tanto o Diabo. Dais manifesto sinal De minha muita firmeza, Que os diabos querem mal Aos Anjos por natureza. Vi chorar huns claros olhos, Quando delles me partia. Oh que mágoa!

Vereis que do viver me desapossa Aquelle riso com que a vida dais: Vereis como de Amor não quero mais, Por mais que o tempo corra, o damno possa. E se ver-vos nesta alma, emfim, quizerdes, Como em hum claro espelho, alli vereis Tambem a vossa angelica e serena. Mas eu cuido que, por me não verdes, Ver-vos em mim, Senhora, não quereis: Tanto gôsto levais de minha pena!

E se essa condição cruel e esquiva Que me deis lei de vida não consente, Dai-ma, Senhora, ja, seja de morte. Se nem essa me dais, he bem que viva, Sem saber como vivo, tristemente; Mas contente estarei com minha sorte. Ferido sem ter cura perecia O forte e duro Télepho temido Por aquelle que na agua foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia.

Senhora! assim commigo em beato dais, Faço-me frade e vou para um convento... E adeus! que se vae o cazamento! Lisboa, janeiro, 1897. Ha duzentos soes, ha quatro luas, Que te pedi que a Igreja abandonasses. Tu és cruel, Senhora! continúas, Como se agora apenas começasses. Á sexta-feira e ao sabbado jejuas, E tanto te pedi que não jejuasses.

Dizia Santa Thereza, que ao Rei da terra nem todos podião fallar; e que algum o mais que podia conseguir, era váler-se para isso de terceira pessoa; mas para fallar comvosco, Rei da Gloria, não é preciso buscar terceira pessoa: vós sempre estais prompto nesse Sacramento para nos ouvir: o Rei da terra audiencia poucas vezes no anno; mas vós nesse Sacramento a todos dais audiencia de dia, e de noite, sempre que nós queremos.

O Eminentissimo Senhor Cardeal Patriarca concede 40 dias de Indulgencias, todas as vezes que devotamente se fizer a sobredita devoção. Meu Deus, e Senhor, Que nos dominais, Dos Anjos e homens Bemdito sejais. Nesse Sacramento Que amor nos mostrais! Por todos os seculos Bemdito sejais. Ahi nos dais provas, Que bem nos amais; Por isso meu Deus, Bemdito sejais.

Pois o ver-vos tenho em mais Que mil vidas que me deis, Assi como a que me dais, Meu bem, ja que mo negais, Meus olhos, não mo negueis. E se a tal estado vim Guiado de minha estrella, Quando houverdes de mim, Minha vida, dae-lhe a fim, Minh'alma, lembrae-vos della. Tudo póde huma affeição. Glosa.

Vós como pão vivo Nos alimentais; Para sempre sem fim Bemdito sejais. Em nossas miserias, Remedio nos dais; Por vossa grandeza Bemdito sejais. Em nossas fraquezas Vós nos confortais; Continuamente Bemdito sejais. Em nossos trabalhos Allivio nos dais; Soberano Senhor, Bemdito sejais, Em nossas tristezas Vós nos alegrais; Ó meu Salvador, Bemdito sejais.

Quando vejo este meu peito A perigos arriscados Inclinado, bem suspeito Que a cuidados sou sujeito, Mas porém a que cuidados? Ao mesmo. Que vindes em mi buscar, Cuidados, que sou captivo? Eu não tenho que vos dar: Se vindes a me matar, Ja ha muito que não vivo: Se vindes, porque me dais Tormentos desesperados, Eu, que sempre soffri mais, Não digo que não venhais; Mas porém a que cuidados?

Eu para levar a palma, Com que ser vosso mereça, Quero que o corpo padeça Por vós, que delle sois alma. Vós do corpo vos queixais, Eu queixar-me de vós posso, Porque, tendo hum corpo vosso, Na minha alma vos sangrais. E sem fazer differença No que de mi possuis, Pelo pouco que sentis, Dais á minh'alma doença. Porque dous aventurais? Oh não seja o damno nosso!

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