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Atualizado: 5 de junho de 2025


Vejo-o admirado, não sei se da minha affoitesa, se da responsabilidade que lhe pesa, sr. D. Bruno! Mas que houve em casa do Sarmento? perguntou alvoroçado o fidalgo. O que eu antes de hontem vi foi a face do ancião lavada de lagrimas. O que eu vi hontem á noite foi Duarte de Malafaya fitar os olhos nas creancinhas, e escondel-os para que o não vissem chorar.

De maneira que o sexo fragil das chimeras sois vós, creancinhas de toda a vida, que brincaes aos trinta annos com a mulher como aos seis brincaveis com os cavallinhos de pau, e os fradinhos de sabugo! Olha, Carlos, eu não sou ingrata... Vou-me despedir de ti, mas hei-de conversar comtigo ainda.

Muitissima dôr! murmurou o hospede, limpando o rosto coberto de lagrimas. Pobre homem!... que destino!... que vida!... Como o mundo debaixo do céo está infamado de tamanhas desgraças!... E vale a pena o viver!... E não morrem afogadas as creancinhas ás mãos de seus paes!... Braz de Abreu, esposa e filhos todos tinham os olhos amarados de pranto.

O conde affagou as faces dos meninos, que lhe beijaram as mãos, sorrindo para elle com a graça do infantil amor que vem do coração das creancinhas aos labios que ainda não sabem agradecer.

Perguntou o que tinha acontecido da outra banda; e, quando lhe disseram que o Simão tinha sido levado para a guerra, a pobre rapariga soltou um grito agonisante e cahiu desfallecida nos braços do pae. As aguas tinham engrossado com as ultimas chuvas, e os dois velhos, quando se avistavam de longe, desatavam a chorar, como duas creancinhas!

No inverno, logo que na amavel cidade começavam a morrer de frio, debaixo das pontes, creancinhas sem abrigo ella preparava com commovido cuidado os seus vestidos de patinagem.

Onde encontrariam imagem mais perfeita do seu Paraizo? Mas entre o céo e a terra ha outro mundo de encantos, onde esvoaçam as fadas travessas, os maliciosos duendes, que são tambem amigos das creancinhas e as vão poisar, ás vezes, no purpureo regaço das rosas, ou nas rendas prateadas do immenso véo do luar.

Fernando ajoelhou á beira de Paulina, que recostava a face desmaiada ao seio de Maria Luciana. Uma das creancinhas, do colo de sua mãe, estendeu-lhe a mão a um dos anneis dos cabellos negros. Paulina abriu os olhos, e sorriu á creança, e apertou a mão de Fernando.

Ao cabo de copioso pranto, Maria afasta do rosto as mãos, e continuando de joelhos, com o olhar vago, como em extasi, as mãos com os dedos enclavinhados sobre o regaço, diz em voz muito dolente: Não me resta uma esperança, Pois não me escuta ninguem! Dorme a eterna Divindade No azul da Immensidade, Nos horisontes d'além, Onde não chega um suspiro, Onde o silencio é profundo. Ha de ser bom tal dormir, Descuidoso do porvir, Descuidoso d'este mundo, N'aquelle reino divino Tecido por andorinhas, Feito para os honrados, Para os bons e desprezados, Para as meigas creancinhas... Tão sereno como o lago Da Galiléa florída, Que se formou por encanto Do arrependido pranto Da mãe Eva arrependida... Parece mesmo que o vejo No seu manto azul. Dir-se-ia Que o firmamento amoroso Teve a alegre fantasía De enviar á terra um beijo Puro, suave, bondoso... Parece mesmo que o vejo.

Largos são ainda os seus projectos; ajude-o a Providencia; deixará formoso exemplo aos do seu officio, e muita saudade filial de mulheres e homens prestaveis, em que elle haverá transformado, pela educação, creancinhas ainda hontem desamparadas, e a pique de perdimento. Não quiz perder este lanço de ajudar com um pequeno brado o clamor da gratidão popular, que algum dia ha-de ser alto.

Palavra Do Dia

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