United States or Vatican City ? Vote for the TOP Country of the Week !


Bate o zabumba; a muzica rebenta; fogem foguetes pelos ares livres estrepitando; o campanario ovante de jubilo endoidece; repentina por dez partes acceza alta fogueira dentro de um vasto circulo purpureo mostra o prazer brincando em cada rosto.

E os brincos a tinirem, e o abdómen a dançar, e o rosto passando de vermelhusco a purpúreo, e de purpúreo a roxo. Seu amo está ? lhe tornou Sauvain com impaciência. Não, senhor, respondeu o faceto porteiro quase sem fôlego; ainda não veio. Ora!... o senhor bem o sabe, visto que entra na conspiração. Eu!... Está enganado. Ele não deve tardar.

Das mãos de neve, e do purpureo rosto Brancas brilhantes pérolas cahião No verde esmalte dos rizonhos prados; De ondas immensas de escarlata, e d'ouro Era o ceo do Oriente envolto, e cheio; E pelo espaço liquido dos ares Os adejantes Zéfyros das azas Da manhã fresca os hálitos soltavão; E a vaga turba aligera nos bosques, Dava o tributo dos primeiros hymnos Da Natureza ao renascente quadro.

Alli tambem se achava o sangue tinto Do purpureo Jacintho; e o destrôço De Adonis bello moço; morte fêa Da bella Cytherêa tão chorada; Toda a terra esmaltada destas rosas. Hião Nymphas formosas por os prados; E os Faunos namorados apos ellas, Mostrando-lhes capellas de mil côres, Ordenadas das flores que colhião: As Nymphas lhe fugião espantadas, As faldas levantadas, por os montes.

Onde encontrariam imagem mais perfeita do seu Paraizo? Mas entre o céo e a terra ha outro mundo de encantos, onde esvoaçam as fadas travessas, os maliciosos duendes, que são tambem amigos das creancinhas e as vão poisar, ás vezes, no purpureo regaço das rosas, ou nas rendas prateadas do immenso véo do luar.

O outomno na floresta de Fontainebleau, quando as arvores se revestem de toda a riqueza infinita de colorido d'esse periodo divino, quando a pompa victoriosa das fortes verduras acres de seiva se degrada e decompõe em tons expirantes de um encanto mysterioso, em como que gangrenas vegetaes que desde o purpureo sangrento e o amarello alaranjado vão até ao côr de lilaz e ao côr de malva, o outomno alli deve ser um poema de voluptuosa melancolia, d'estes que sabem saborear os que se deleitam na tristeza como em um nectar sagrado, defezo ás profanidades do vulgo...

Palavra Do Dia

entristecia-se

Outros Procurando