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Atualizado: 18 de julho de 2025


Mas o cabinda, atalhou o negro, não quer deixar a casa do seu senhor, não quer viver longe da sua filha. Não, não nos has-de deixar, que nós somos todos teus amigos, acudiu a creança, affagando o escravo, emquanto Jorge dizia comsigo, no intimo da consciencia: O negro tem a côr do urubú, mas tem alma de pomba rola! Horas depois, Beatriz, a esposa de Jorge, tinha entregado a alma ao Creador.

Eu ás vezes ponho-me a olhar para esta machina, e fico estarrecido horas e horas a vêr o que nós somos, e como o Creador fez tudo isto para nós. Para nós? Eu não sei de que nos servem as estrellas... Não sabes? A fallar a verdade, eu tambem não; mas ouvi dizer que as estrellas de alguma cousa servem. Tambem creio que sirvam; mas para nós não lhe vejo a utilidade. Então os livros não resam d'isso?

Tu não dizes o que sentes, Ernesto, soffres e tentas occultal-o. E quem não soffre n'este valle de lagrimas? Existe porventura homem feliz n'este mundo? Creio que não. A vida não é outra cousa senão um castigo que Deus impõe á humanidade pelo peccado original; resignemo-nos, pois e paguemos esse tributo ao Creador. Mas isso não me tranquillizou por completo.

Dos filhos de D. João I um é o infante D. Duarte, o creador da primeira bibliotheca que existiu em Portugal, o eximio litterato auctor do Leal Conselheiro. Outro era o infante D. Pedro, o que viajou as sete partidas do mundo, auctor da Vertuosa Bemfeitoria e um dos homens mais profundamente eruditos da Europa no seu tempo.

Desvairada pelo infortunio, assaltada por uma visão sinistra e cruel, aquella extremosa mãe vendeu a sua casa em Bemfica, que lhe era recordar amargo d'uma felicidade radiante e fallaz, e recolheu-se a um convento, onde vive ainda hoje, acompanhada pela resignação, e alimentada pela virtude esperançosa de que um dia se irá reunir no seio do Creador áquelles dois martyres bemaventurados, a quem o vulcão das paixões sorveu para sempre na sua cratera de fogo.

Affeiçoara-se aquella dama a um alferes, sem discriminar os distantissimos pontos de partida em que o Creador pozera o seu primeiro avô do avô de Eduardo Pimenta: erro talvez devido á insufficiente leitura que a menina tinha de Moysés.

Tão admiravel, como incomprehensivel; e mais incomprehensivel ainda, essa infinidade d'estrellas, bastas como as areias das praias, que são outros tantos soes, illuminando os seus mundos, invisiveis para nós; soes de todas as côres e, talvez, de natureza differente. Que espectaculo não deve ser o do Universo aos olhos do creador! Depois, voltando-se para o Oceano, dizia: Carlos!

Meu Sêr que afirma o Bem, ante a miseria Das transitorias cousas; que alevanta, Contra a sombra do inferno, a Luz etérea! Meu Sêr espiritual que, alegre, canta, Se, por ventura, eu choro desolado, E que os Phantasmas lúgubres espanta; Meu Sêr creador do Espírito sagrado, O Redemptor das lagrimas, dos ais; Senhor dum novo Olimpo sublimado... Novo Orféu nos Abysmos infernaes.

O teu Xavier de Mattos bem fallou, No galante Soneto, que traçou, Quando disse com arte, e natureza, Que da soturna imagem da tristeza Era hum retrato vivo, e verdadeiro Qualquer homem de bem sem ter dinheiro; Cuja falta tem feito no presente A ruina fatal de tanta gente. Mas no meio de quanto se padece, Hum genio creador nos apparece, Que por nossa fortuna nos offerta.

Seja-me permittido citar Santo Ambrosio, em quanto v. ex.^a invoca os textos de Voltaire. «Do mesmo modo que Deus, diz elle, creador do homem á sua semelhança, é caridoso bom e justo, doce e soffredor, puro e misericordioso... assim o homem foi creado para possuir a caridade, ser bom e justo, doce e paciente, puro e misericordioso.

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