United States or Qatar ? Vote for the TOP Country of the Week !


E a quantos nos não mostra a sabia historia A quem mudou o fado em negro opprobrio A mal ganhada gloria? Eu vivo, minha bella, sim, eu vivo Nos braços do descanço, e mais do gosto: Quando estou acordado, Contemplo no teu rosto De graças adornado; Se durmo logo sonho, e alli te vejo. Ah! nem desperto, nem dormindo sóbe A mais o meu desejo.

Librei-me sobre a aza da ave da illusão... mas tombei da esphera ideal e bemdicta, para... debalde, buscar a paz na solitude. Perdeu-se o prenuncio da aurora! em meu peito não sinto o iris de bonança! O amor nasce no peito e acaba no infinito. Quando contemplo o brilho ethereo da lua... a minha alma dilatada, volita pelos espaços... como ave partindo os nós a que estava agrilhoada!

Ha uma hora ou mais, Marina! que contemplo A casa de teus paes Que é para mim um templo.

Esse hymno immenso com que a terra exprime viva saudade pela extincta luz, se para mim então era sublime, ai! que por meu mal me não seduz! Quando contemplo agora o fim da tarde, quando ao sumir-se no crystallino mar o facho accêso sobre as ondas arde e vae depois nas ondas mergulhar; Sabeis vós o que penso em tal instante? Vêde a que prosa vil isto chegou!

O número, a distancia Dos Orbes Celestiaes sabio admiro: Noto a eterna constancia Do Planeta da Luz; observo o giro Da Terra, que regula a varia face Com que a proxima Lua, ou morre, ou nasce. Certa, e firme a carreira marco de Saturno, Marte, ou Jove, Da esfera derradeira Contemplo a força, que os mais Orbes move; A harmonia me encanta acorde, e rara, Que de Samos o Sabio notára.

O Nada as produzio, quando na origem Do Mundo lhe mandou, que fosse tudo. Não quaes ousou julgar rude ignorancia Ligeiros fogos de temor objectos, Sem orbitas, sem leis, sem marcha, e centro. Quantas contemplo lucidas estrellas! Quantos Astros centraes! Quão luminosos, Quantos, quantos satéllites velozes Em torno delles caminhando eu vejo!

Crates contemplo, Que julga inutil pezo a riqueza, E no abysmo do mar com ella esconde O inquieto temor, voraz cuidado.

Queria mais fallar; eu insoffrido Desta maneira rompo os seus accentos: Basta, Fortuna, basta; Estes breves momentos noutras coizas gasta; Da minha sorte nada mais contemplo. E chamando Marilia Suspiro, e deixo o Templo. A estas horas Eu procurava Os meus Amores; Tinhão-me inveja Os mais Pastores.

Tentarei apenas dar a impressão, que a minha sensibilidade recebeu da leitura d'esse fino artista, d'esse poeta, que tão bem se conhecia a si mesmo, que um dia, figurando-se a si sob o nome Léolin, nos Dramas Philosophicos, dava do seu genio esta adoravelmente exacta definição: «O que é que eu faço no mundo? Contemplo e goso.

Com que gosto oiço, e contemplo, Dizer-lhe = Se ao bem te inclinas, Segue-o no estudo, e no Templo; Elle te as doutrinas; Elle te sirva de Exemplo. Mas sigo inutil empreza, Pois sabeis quaes são seus peitos, Mistura-se esta fineza Com os sagrados direitos Do sangue, e da natureza;

Palavra Do Dia

sevar

Outros Procurando