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Atualizado: 16 de julho de 2025


Contemplo com delicias a physionomia terrivelmente phantastica das planicies e dos bosques, onde paira, batendo as azas chammejantes, o sinistro archanjo da tempestade! São estes os episodios grandiosos do poema da natureza! São estas as paginas sublimes do livro da creação!

Se em teu valor contemplo a menor parte, Vendo que abre na terra hum paraiso, Logo o engenho me falta, o esprito míngoa. Mas o que mais me impede inda louvar-te, He que quando te vejo perco a lingoa, E quando não te vejo perco o siso.

Pois vós, ó claro exemplo De viva formosura, Que de tão longe noto e contemplo N'alma, que este desejo sobe e apura; Não creais que não vejo aquella imagem Que as gentes nunca vem, Se de humanos não tem muita vantagem.

E tambem a contemplo, á minha linda avósinha, com os seus deliciosos quinze annos, o cabello muito loiro em bandós encaracolados, uma fita estreita a fazer a cinta debaixo dos braços, os hombros quasi infantis a destacarem muito brancos na seda rosa do vestido imperio... Muito linda, muito linda! Tal qual me sorri na miniatura encantadora que tenho aqui diante dos meus olhos.

Estranhas forças para ti me attrahem; E ás vezes cedo, tua cinta enleio; Teus olhos beijo; mas, contemplo o seio, Tua alma dorme, e os meus braços cahem... Desfallecidos, flôr celestial! Como ante um berço cahe a foice erguida, Se ha n'elle mais do que uma simples vida, Se ha innocencia que mil vidas val.

Quando tranquilla e pura, Te estou a vêr dormir, Que vozes se afigura Teu halito exprimir? Contemplo então contente Teu corpo encantador... Ah! Dormi continuamente, Dormi, oh meu amor! Letra de V. HUGO. Musica de GOUNOD. Lisboa. Fiz mal, confesso; Mas esse excesso, Se o commetti, Foi por paixão, Sim, por amor De quem?... de ti! Tu pensas, flôr, Que a mulher basta Que seja casta, Unicamente?

Modestas virgens o habitam, que não teem liberdade de colher em frutos de oiro as festas da sociedade. Segui-me, segui-me affoitos, entremos. Abriu-se o templo. Seus ermos, ao mundo ignotos, inteiros d'aqui contemplo. ¿Não vêdes sobre os altares com graça engrupadas flores lançar torrentes de aromas, brilhar co'as mais vivas cores?

Ah, tenho medo Que o Supremo Juiz Nos julgue assim tão cedo!... Não sei que voz m'o diz... Não sei... mas, se contemplo Os crimes que ahi vão, Mulher, aquelle exemplo Conturba o coração!... E assim n'outra parte Verão os olhos meus Os sonhos que reparte Commigo a mão de Deus!... O mundo onde abre o cardo E o lyrio ao mesmo sol; Onde ama o leopardo A par do rouxinol;

Palavra Do Dia

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