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Atualizado: 8 de junho de 2025


As luzes das velas arquejavam, afflictas. E, ensopado em suor, entre as prégas da cortina, percebi a titi caminhando para mim, lenta, livida, hirta, medonha... Estacou. Os seus frios e ferozes oculos trespassaram-me. E através dos dentes cerrados cuspiu esta palavra: Porcalhão! E sahiu. Rolei para o quarto, tombei no leito, esbarrondado. Um rumor d'escandalo acordára o casarão severo.

Librei-me sobre a aza da ave da illusão... mas tombei da esphera ideal e bemdicta, para... debalde, buscar a paz na solitude. Perdeu-se o prenuncio da aurora! em meu peito não sinto o iris de bonança! O amor nasce no peito e acaba no infinito. Quando contemplo o brilho ethereo da lua... a minha alma dilatada, volita pelos espaços... como ave partindo os nós a que estava agrilhoada!

E tudo, tudo então quanto eu amava, Breve se convertia e se trocava Pela renegação, pela baixeza, Deixando d'amar a Natureza, Para me filiar em quê? Em quê? Nas hostes dos que nunca teem ! E tombei! E cahi! Sim, sim, tombei! Á custa de quê? Deus meu! Nem eu sei?! Sei! Sei, senhor!

Horrivel e febril essa hesitação do meu espirito, sem outro horizonte que uma neblina glacial, torturante e a galhofa das sentinellas que vigiavam o meu carcere. «A fadiga e a commoção prostraram-me. Exhausto, renunciei a saber, a indagar, a prescrutar. Tombei no leito, fechei os olhos e dormi. Quando despertei, era manhã clara. A nevoa dissipara-se e a cidade surgia cheia de luz. Corri á janella.

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