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Atualizado: 30 de junho de 2025


Vejo a sua côr de rosa, Vejo o seu olhar divino, Vejo os seus purpùreos beiços, Vejo o peito crystallino; Nem ha cousa, que assemelhe Ao crespo cabello louro. Ah! que a tua Eulina vale, Vale hum immenso thesouro! Ella vence muito, e muito Á laranjeira copada, Estando de flores, E frutos ornada.

O ceo desimpedido Mostrava o lume eterno das estrellas; E de flores vestido O campo, brancas, roxas e amarellas, Alegre o bosque tinha, alegre o monte, O prado, o arvoredo, o rio, a fonte. Porém como o menino, Que a Jupiter por a aguia foi levado, No cêrco crystallino For do amante de Clicie visitado; O bosque chorará, chorará a fonte, O rio, o arvoredo, o prado, o monte.

Um dia appareceu n'este céo azulado e crystallino d'uma infancia suavemente idyllica, a primeira nuvem presaga de tempestade.

Cantára-nos aquelle, que tão claro O fez o fogo da árvore Phebêa, A qual elle em estylo grande e raro Louvando, o crystallino Sorga enfrêa; Tangêra-nos na frauta Sanazaro, Ora nos montes, ora por a arêa; Passára celebrando o Tejo ufano O brando e doce Lasso Castelhano.

Porque te vás de quem por ti se perde, Para quem pouco te ama? Ja a roxa e branca Aurora destoucava Os seus cabellos de ouro delicados, E das flores os campos esmaltados Com crystallino orvalho borrifava; Quando o formoso gado se espalhava De Sylvio e de Laurente por os prados; Pastores ambos, e ambos apartados, De quem o mesmo amor não se apartava.

Para o Ceo crystallino alevantado Com lagrimas os olhos piedosos; Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Hum dos duros ministros rigorosos: E despois nos meninos attentando, Que taõ queridos tinha, e taõ mimosos, Cuja orphandade como mãi temia, Para o avô cruel assi dizia:

Co'os pés o crystallino ceo medindo, Nada d'essas altissimas Espheras, Nem da terreste aos olhos encobrindo; Agora hum curso e outro consideras, Agora a vaidade dos mortaes, Que tu tambem passáras se vivêras, Se quando contemplamos as secretas Causas, por que este mundo se sustenta, E o revolver dos ceos e dos planetas;

O velho então contou a trabalhosa lenda do Genio, a musa, e seu destino, a intuição da Natureza rumorosa da flor, da sombra, e rio crystallino. Como o Sol pae das plantas, e da rosa, penhasco alcantillado e voz do sino, Vegetações, florestas, nuvens, ventos, e cellulas, raizes, pensamentos;

E que sardinhas! Que arte divina em frigir o peixe! Muitas vezes em Paris se lembrára das risadas, das illusões e dos piteus d'então!... Tudo isto vinha n'um tom muito moço, sincero, singelo que eu mentalmente classificava de crystallino. Elle estirára-se no divan; eu ficára rente da mesa, onde um ramo de rosas se desfolhava ao calor sobre volumes de Darwin e do Padre Manoel Bernardes.

Do vinho alegres côres rutilavam Pelas taças de vidro crystallino; As velhas azeitonas que lhes davam Festejam mais que flôres e boninas, Da venda os taverneiros s'espantavam Do cheiro e do sabor das agoas finas, Porém a demais gente não provava O bom licor que entre esta se brindava.

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