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Atualizado: 5 de julho de 2025
Ha ainda outro colono, além do trabalhador e do artista o commerciante que sae da sua aldeia com a ideia de ser caixeiro no Brazil.
Assim, se não houver a possibilidade, ou empregando o pequeno vapor que a empreza de navegação é obrigada a ter sempre em serviço na provincia, ou por qualquer outro meio, de fazer desembarcar os colonos na margem do Aruangua ou do Urema, para onde desde já o governo do districto trata de abrir bons caminhos, a partir da villa Gouveia, será preferivel não mandar colono algum.
Alem d'isso, a protecção que o Brazil offerece aos colonos é ficticia, porque as leis sobre a agricultura são essencialmente vexatorias. O colono n'esta parte da America, ao contrario do colono estabelecido nos estados do norte, trabalha apenas por supprir as excessivas exigencias do governo.
Manda a Europa, ainda então adormecida para as longas e trabalhosas expedições, manda a Portugal que marche na vanguarda. Eram tenebrosos, impervios, procellosos os mares, onde nenhum baixel se tinha aventurado. Entrevia-se o Oriente como a quasi fabulosa região, d'onde vinham magnificadas pela creadora phantasia os encantos e as maravilhas. Era a terra das ardentes especiarias e das drogas perfumadas, a fecunda matriz dos diamantes e das perolas. Os seus thesouros aguçavam o desejo ás gentes occidentaes. Era como o paraiso da cubiça para esta velha Europa, já cansada da sua gleba mais esteril que os ridentes vergeis orientaes. Todos anhelavam porque se descobrissem faceis os caminhos, para que a todos fosse commoda a peregrinação dos tractos lucrativos e das fructuosas mercancias. Pois vá adiante Portugal e explore as sendas indomesticas d'aquella terra de profana promissão. Vá adiante circumnavegando briosa e perseverante as inhospitas margens africanas. Engolfe-se nos mares tempestuosos e descubra as ilhas viridentes, onde as arvores por centenares de seculos, na perpetua solidão das suas florestas, haviam ramalhado sem temer a hacha assoladora do colono, onde os passarinhos, dominando sem rival, cantavam indolentes os amores, pendurando nas vergonteas os seus ninhos, sem recear que a mão do homem as viesse descobrir e profanar. Entrem os portuguezes, esta guarda avançada, estes heroicos batedores da nova civilisação, entrem na sombria, ignota e espessa escuridão das terras e das costas africanas, entrem resolutos com as suas proas mal seguras nas bahias, nas abras, nas aguadas. Vão nas suas aventurosas singraduras administrando pelo nome portuguez o baptismo da civilisação ás selvaticas paragens, que descobrem, e assignalando com padrões a possessão e o dominio. Pairem com os primeiros e mais felizes navegadores nas aguas revoltosas do cabo Tormentorio, onde a Africa, semelhante ao ferro agudo e penetrante de uma azagaia immensa, está ferindo inexoravel o coração do Oceano. Sejam infatigaveis na aventura, intrepidos no perigo, inabalaveis na ousadia, heroicos nas provações, indomitos nos contrastes da fortuna. Avancem de cada vez mais um estadio na róta, que traçaram. Abram nos mares desconhecidos a propria estrada, que vão descortinando e percorrendo. Operem maravilhas de sciencia cosmographica e prodigios de estoica paciência e milagres de valor e galhardia. Deixem atraz o cabo temeroso e em fragillimos baixeis vão singrando aventureiros o Oceano Indico. Aportem finalmente á celebrada terra oriental, e a principio hospedes e forasteiros, venham a ser em breve termo os altivos dominadores d'aquelles florentissimos imperios, agora avassallados e sujeitos ao jugo portuguez. D'ali bracejem as extensas vergonteas do descobrimento e da conquista até ás mais apartadas e mysteriosas regiões. Entre a Europa escudada com o nome de Portugal na China e no Japão. Vá lustrando nos portuguezes galeões os mais remotos archipelagos. Deixe memorada na gloria dos seus feitos e nos nomes portuguezes dos logares a passagem triumphal d'este povo pequeno na extensão, gigante nos seus brios. Partindo do ultimo Occidente, de exiguo e infantil feito gigante, confranja nos seus braços de ferro o globo inteiro. Dissipe com o seu arrojo incontrastavel as neblinas, que escondiam o Oceano, e rompa animoso e irresistivel o veo mysterioso, que encobria a face da terra. Aponte ali aos que na sua assombrosa variedade a desconheciam, as divisões e as fronteiras das terras e das aguas, como um amoravel preceptor, arrancando o envoltorio, que tinha recatado um globo geographico, ensina ao alumno pueril e curioso, as linhas que delimitam os continentes e os mares. Diga finalmente á Europa entre assombrada e invejosa: «A terra, que tu sonhaste, era a terra fabulosa, a terra debuxada nas descripções phantasiosas dos antigos e nos mappas mentirosos da edade média. A terra, que eu te dou, é a terra qual outr'ora saíu das mãos da natureza para o homem primitivo, qual sae agora das minhas mãos para o homem civilisado.
Á parte a desigualdade da pena, por que não pode equiparar-se o delicto de um colono cahir doente, com a falta que levára outro colono a ser julgado e condemnado a prisão, perguntamos nós, como poderá qualquer d'elles exonerar-se dos seus encargos, quando lhes faltem absolutamente os meios? O escravo era muito mais feliz. Pelo menos tinha a comida certa, quando impossibilitado de trabalhar.
Eu estimava aquella familia. Combinámos uma caçada com alguns officiaes meus amigos, então em Calcuttá. A duas leguas da cidade sabiam os exploradores que fora visto um tigre. Tinha mesmo saltado, havia duas noites, uma palliçada de bambus, na propriedade d'um doutor inglez, antigo colono, e tinha devorado a filha de um malaio. Dizia-se que era um tigre enorme, e formosamente listrado.
Não havendo obras publicas, em que possa ser admittido a trabalhar por jornal, será condemnado a prisão com trabalho, por todo o tempo que faltar para completar o do seu contracto: não podendo todavia a condemnação exceder a dois annos.» Perguntamos nós, porque razão deverá ser condemnado o colono, não havendo obras publicas, á prisão com trabalho?
Em 18 de janeiro de 1856, informa o vice-consul em Ubatúba, districto do Rio de Janeiro, que indo examinar os tumultos occorridos na colonia creada em Taubaté, composta de 378 portuguezes, engajados no Minho, reconhecera, que os colonos haviam sido completamente illudidos e lesados em seus interesses, porque, sabendo-se que as passagens do Porto para o Rio de Janeiro eram de 28$800 réis fortes e as d'aqui para Ubatúba, de 6$000 réis fracos, vinha a passagem de cada colono a importar até ali em 31$800 réis fortes; no entanto que pelos contractos assignados no Porto, os sujeitaram ao pagamento de 100$000 réis fracos, ganhando por consequencia os engajadores 36$000 fortes por cada um!
O V volume da Historia de Portugal, ainda não publicado, conterá uma parte relativa ao systema do tributo, da renda, e do serviço publico nos seculos XII e XIII. Ahi se encontrarão numerosas provas de que n'uma épocha em que já a adscripção voluntaria succedera á forçada existiam para o colono, pessoalmente livre, ao lado das prestações agrarias esses mesmos encargos de serviço pessoal que ao sr.
Mál o dia despontava, saltava logo no cavallo, e a galope, por sarças e estevaes, por montes e campinas, no meio dos caçadores, entre risos, juras e brados, corria até á noite. Uma tarde, na primavera, levantou-se-lhe um veado quasi nas terras de um colono, e a despeito das supplicas do velho, cães e corseis, salvando valados, e calcando pavêas, arrazaram em minutos o trabalho de mezes.
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