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Atualizado: 26 de maio de 2025
Na canção XXI, a strophe 4ª está interpollada, e segundo a lição da Vaticana é que se conhece a proveniencia de outro codice: Cancioneirinho: Codice da Vaticana: Cá novas me disserom Ca novas me disserom Que vem o meu amigo ca vem o meu amado C'and'eu mui leda. e and' eu mui leda, poys migu'é tal mandado; E cuido sempre no meu coraçom poys migu'é tal mandado Pois nom cuid'al, des que vos vi, que vem o meu amado.
Ora, consoante a taes exemplos, tirados, aliás, do territorio parochial de uma freguezia incipiente, muitos outros se offerecem neste codice, dispersos por diversas freguezias, e até por algumas das mais antigas. Mas não é só isto.
As canções de Fernão Padrom, n'os. 563, 564, 565, a que achámos as analogas nos numeros 126, 127 e 128 do codice da Ajuda, tambem apresentam variantes.
Nunes de Leão conhecia o codice das canções de D. Diniz que no principio de século XVII se guardava na Torre do Tombo, como elle diz: "e per outro que está na Torre do Tombo..." ou talvez pelo que pertencia aos Freires de Christo, de Thomar.
A canção XLVIII encerra a prova definitiva de que o codice madrileno serviu de base da edição do Cancioneirinho, e que esse codice proveiu de uma fonte diversa do da Vaticana; aí se acham essas duas strophes, que faltam no codice de Roma: O que se foi comendo dos murtinhos E a sa terra foi bever os vinhos, Nom vem al Maio.
Tendo em vista o genio compilador do Conde e o andar ligado ao seu Nobiliario o Codice da Ajuda, cancioneiro de varios auctores, pode-se inferir que o Livro das Cantigas não era exclusivamente do Conde, mas sim uma compilação sua.
Esta collecção começou-se ainda no reinado de D. Diniz, por que juntando-se as folhas lê-se escripto no córte d'ellas: Rei Dom Diniz, e d'isto tambem se pode deduzir, que se não perderam muitas folhas do principio e do fim. D'este codice foram encontradas mais 24 folhas avulsas na Bibliotheca de Evora, e é tradição corrente que na de Coimbra existiam algumas outras tambem.
Não será acaso Alvaro de Almada, o Justador, um desdobramento da individualidade de Alvaro de Almada, o conde de Avranches, por errada repetição de algum códice, nobiliario principalmente?
Contém varias memorias historicas e outros papeis avulsos escriptos por diversas mãos, tudo colligido, segundo parece, nos fins do seculo XV. Acaba o codice por dous chronicons em vulgar . Um tem por titulo «Como e donde descenderom os reis de Portugal»: o outro «Aqui se compeça a istoria dos reys de Portugal»: Ambos se referem em breves palavras ao conde Henrique, dilatando-se com os successos e lendas da vida de Affonso Henriques, successos e lendas aproveitados pelo chronista Galvão.
O numero de vinhetas imperfeitamente coloridas do cancioneiro da Ajuda são dezaseis; isto leva a inferir que esse codice era formado de dezeseis corpos de canções que pertenciam a dezassete trovadores. De facto a coincidencia aqui é pasmosa: o numero dos trovadores communs ao Cancioneiro da Ajuda e da Vaticana é de dezesete!
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