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Atualizado: 6 de junho de 2025
Mas é por isso mesmo que se tracta da doutrina de um escripto notavel, que entendi dever submetter ao auctor d'elle varias considerações sobre o que se me afigura um erro capital do Ensayo: capital, digo, porque attinge e vicia radicalmente a historia do mechanismo da sociedade peninsular, pelo menos desde o seculo IX até o XIII, na sua manifestação essencial; n'aquillo a que chamamos hoje direito publico interno.
A voz de Deus Ribombará como um trovão gigante, E o vento ha de levar para distante, Onde não haja terra, mar, ou ceus, As ultimas parcellas do monturo A que chamamos hoje humanidade! Álerta! vae rugir a tempestade! Confia em Deus! Espera no futuro! Voltando-se e vendo Gamaliel, não pode reprimir a sua surpreza: Gamaliel?! GAMALIEL que pouco antes chegára da cidade, ouviu todo o falar de João.
Contra Maeterlink affirmo que ha uma fatalidade interna que domina e rege os actos dos homens. A forma suprema da justiça é a Bondade. Mas esta forma, acceite pelo conceito medio dos eleitos, está sujeita aos entraves, ou causas de erro duma força inferior a que imprecisamente chamamos temperamento. Um dia, na adolescencia, percorria, sózinha, um atalho.
Depois venderão o edificio e a cerca a algum destes judeus do seculo XIX, a que chamamos agiotas, se algum houver a quem passe pelo espirito ter uma casa de campo em Lorvão. Meu amigo: se a indignação consentisse o riso, se não se tractasse de uma questão grave e triste, eu riria do afan da imprensa em ventilar os meios de acudir á desgraçada ilha da Madeira. O remedio ha de ser o abandono.
«Para que chamar ineptos aos editores de Ferrara de 1554 e de Colonia de 1559, por terem reproduzido esses textos manuscriptos como os encontraram?» Do artigo «Movimento litterario». Chamámos ineptos aos editores das obras de Bernardim Ribeiro, e que não erramos em nossa apreciação demonstra-o evidentemente o próprio snr. dr.
Vi com dor e tristeza definhados e moribundos os restos das instituições municipaes que o absolutismo nos deixara: vi com indignação essas solemnes mentiras a que impiamente chamâmos a agricultura, a verdadeira industria de Portugal, lidando inutilmente por desenvolver-se no meio da insufficiencia dos seus recursos; vi, em resultado dos erros economicos que pullulam na nossa legislação, a má organisação da propriedade territorial e a desigualdade espantosa na distribuição das populações ruraes, procedida da mesma origem, e dando-nos ao sul do reino uma imagem das solidões sertanejas das America, e ao norte uma Irlanda em perspectiva: vi a injusta repartição e a peior applicação dos tributos e encargos: vi a falta de segurança pessoa e real, especialmente nos campos, onde o homem é obrigado a confiar só em si e em Deus para a obter: vi um systema administrativo máu por si e pessimo em relação a Portugal, com uma jerarchia de funccionarios e uma distribuição de funcções que tornam remotas, complicadas, gravosas, e até impossiveis, a administração e a justiça para as classes populares, e incommodas e espoliadoras para as altas classes: vi, sobretudo, a falta da vida pública, a concentração do homem na vida individual e de familia, que é ao mesmo tempo causa e effeito da decadencia dos povos que se dizem livres: vi todos esperarem e temerem tudo do governo central; confiarem nelle, como se fosse a Providencia; maldizerem-no, como se fosse o principio máu: idéas completamente falsas, postoque bem desculpaveis num paiz de centralisação; idéas que significam uma abdicação tremenda da consciencia de cidadão, e da actividade humana, e que são o symptoma infallivel de que os males públicos procedem, não da vontade deste ou daquelle individuo, da indole particular desta ou daquella instituição, mas sim do estado moral da sociedade e da indole em geral da sua organisação.
Imagino mesmo que só isto a que vagamente chamamos letras, e que afinal compreende toda a filosofia e toda a moral e estetica, imagino que só isto demandará cultura e é rigorosamente objecto de educação.
Mas appetece ainda mais n'este tempo. Só se... só se alli o sr. Henrique... disse Christina, embaraçada ao continuar. Eu o quê, minha senhora? Perdão interrompeu D. Victoria. Por que não has de tu chamar primo ao primo Henrique? pois não chamamos tia á tia Dorothéa? Por isso mesmo, mamã, respondeu Christina os sobrinhos da tia Dorothéa não são...
O que seria justo, se o governo do povo fosse effectivo e se aquillo a que chamamos opinião publica fosse mais do que a opinião «d'uma qualquer personalidade, ou o chefe d'um grande partido, ou um pequeno influente local, ou uma associação solidamente organisada, ou um jornal impessoal.»
Ora uma d'ellas, a mais importante, havia de ser forçosamente a desegualdade social; a desegualdade d'aquellas relações cujas normas se estabelecem, em parte, pelas regras a que chamamos direito publico, direito que a razão e a historia nos apresentam como mais cambiante, menos conforme no espaço, e menos permanente no tempo, do que as regras das relações civis.
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