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Atualizado: 15 de maio de 2025


se a alegria, serena, isenta de pesares, como a fresca saude, habita os puros ares; se em toda a parte ha Deus, em céos, em terra, e mares, se Deus em toda a parte á Natureza ri... coração meu, não desanimes, gozos que não prevês, e cantos mais sublimes, encontrarás talvez aqui. ¡Ah! sendo assim, ¡que importa a fama!

Germania hum Sabio Produz, q' aos Ceos se lance, os astros peze, E ouse fallar de perto á Natureza; Kepler as leis universaes sentia, Que seguem na carreira ethereos corpos.

Venus; pois que são teus os ceos, a terra, os mares, e até ás sombras do Orço abrange o teu poder, lança um propício olhar, Venus, aos meus pezares; do teu jugo me solta, ou dá-me emfim morrer. Com tão cruel supplicio, ignoto á humanidade, ria teu filho em vão, tu, deusa, és mais piedosa. Ardo por uma pedra em chamma vergonhosa, perdi a paz e a gloria, o siso e a liberdade.

Cantemos o Heróe, que no berço As Serpes despedaça; Que fere os Cácos, que destronca as Hidras, Mais os leões que abraça. Cantemos, se isto he pouco, a dura guerra Dos Tritães, e Tyféos, Que arrancão as montanhas, e atrevidos Levão armas aos Ceos. Busquemos, ó Musa, Empreza maior; Deixemos as ternas Fadigas de amor.

Como essa sociedade que tripudiava no luxo colossal e na ostentosa e deslumbrante magnificencia esquecida ou despreoccupada dos perigos que a ameaçavam, assim a nossa sociedade de hoje, tendo attingido um gráu de civilisação e de riqueza material differente, mas não inferior ás de Roma, se estonteia no gozo egoista de todos os prazeres, e no estadear cynico de todos os vicios, sem presentir que uma seita, tão tenaz como a christã, e menos pacifica e menos espiritualista do que ella, tão capaz de abnegações heroicas e de sacrificios sublimes, e não tendo como ella o seu fim exclusivo no Reino dos Céos, no Reino que não é d'este mundo, avança subterraneamente, recrutando-se nas minas onde não ha luz, nas fabricas onde não ha Deus, nas officinas onde o trabalho é uma ignominia, nas trapeiras miseraveis onde as creanças agonisam com fome entre as blasphemias desesperadas dos pais, nas enxovias immundas onde o ar falta e onde a desesperança brama sinistramente e se prepara energica e sombria para o definitivo assalto que ha de render a velha sociedade apodrecida!

Ora e, se Deus existe, Tão horroroso e triste Que pódes temer? Nada! Desfruta descançada O extasi, o enleio Em que eu saboreio O jubilo dos céos! Deixa-me n'esse olhar Vêr como a lua assoma... Sim, deixa no aroma, Que a tua bocca exhala, Vêr como a rosa falla Quando a aurora a inspira... Vêr como a flôr suspira Por vêr o sol raiar!

Guiada por luz ingente D'esse fanal que não mente, p'ra ti desprende o vôo... Oh! quem tem essa luz querida, Não tem outra promettida, Não pode amar outra vida... Senhor! eu busco-te... eu vou! Coimbra, 1861 Além na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Tu ! Quem te creou?

Ó céos! o rosto de innocencia estupida com que Paulina fez aquella pergunta! Ó amor, o que tu pódes e fazes!

Viva, ardente, pura, intensa, Nesses olhos brilha a chamma Do amor que tua alma incerra; Alma que ao sopro de Deus Em divino amor se inflamma, Alma que veiu dos ceos, E que não cabe na terra. Fugaz, tranzitorio, vão, Será para nós o encanto Que nos enche neste instante De ventura o coração?

Nesse momento fervorosa supplica Do intimo d´alma murmuraste a Deus, Que amor, que encanto nos teus olhos humidos, Quando os cravastes na amplidão dos ceos! Depois sentada nos degraus de marmore Sombra encantada, celestial visão, Que meigas fallas proferiste tremula, Que mil protestos me juraste então!

Palavra Do Dia

fiosinho

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