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Atualizado: 15 de maio de 2025
Planta, Planta de Amor, prospéra, e cresce, Dos Cedros invejada, os Ceos penetra; E se foste o que sou, se acaso outr'hora Foste Amante feliz, ou triste Amante, Se és Ente humano, transformado em tronco, De Amor por tyrannia, ou por piedade, Junto aos versos de Analia acolhe os versos Do choroso Amador, soffre-os, não temas Contagio nelles, que te dane, e murche.
Tu, de Bérgamo o tymbre, sabio illustre, Tu, Savióli, que na Lyra d'ouro, Cantaste os dons de Eráto, os dons d'Urania, Do Volga, e do Boristhenes ás margens Foste observar de perto o accezo quadro, Do Boreal Fenomeno, tu viste Nos gelos que c'os Ceos quasi confinão A reflexão dos luminosos raios, E tantos, taes listões formar nos ares, Que pelas vastas regiões das sombras, Ou da morte talvez, suprem hum dia.
Se o mar, se o céo, se os campos se me esquivam, róla a mente em seu mundo infindos mares, campos lhe alastra de opulencia extranha, circumvolve-o de céos fervendo em astros. Tal de Agenor o filho a patria perde; mas se lei deshumana o lança em fuga, oraculo phebêu condul-o a thronos; por Tyro que perdeu lá funda Thebas, a de cem portas nos canoros muros.
E do primeiro Illuſtre, que a ventura Com fama alta fizer tocar os Ceos, Serey eterna & noua ſepoltura Por juizos incognitos de Deos: Aqui por
Momentos depois, ouvia-se apenas em casa do operario o ciciar d'esta curta, mas eloquente oração: Bom Jesus, todo Poderoso, Filho da Virgem Maria, Soccorrei-nos esta noite E ámanhã por todo o dia. Se na terra não coubermos, Levae-nos Senhor aos céos, Rogae por nós peccadores, Virgem Santa, Mãe de Deus.
Teme, teme os clamores, muito embora, Da grã calamidade, que gemendo Triste escrava do avaro, amarga chora: Da grã calamidade, que volvendo Os olhos para os céos, efficazmente Expondo o mal, que á força está fazendo. Não posso respirar mais subjugada. Aos erros da avareza repetidos Por cujas mãos tyrannas fui criada.
Senão, diga-me alguem que allivio é este Que sinto quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d'agua? Mentem os céos tambem? Os céos maldigo. Feras, tigres tambem o céo povoam? Tambem os labios lá sorrindo coam Veneno desleal em beijo amigo? Mas na dôr é que os astros nos sorriem, E os homens não sorriem na desdita.
Em paz deixa dormir a terna Julieta Que aos ceos ainda por ti levanta as brancas mãos; E em quanto por mim corre a tetrica ampulheta, Da muza alegre e vil da torpe cançoneta Saudemos a nudez a par dos bons pagãos! Nas praças, tu bem vês; a turba prazenteira Innunda-se na luz de mil constellacões!
Tomou da estante a poesia, e leu: PRESENTIMENTO «Minha paz no infortunio, Minha alegria na dôr, Quem m'a déra, qual a tive, Qual m'a déstes, vós, SENHOR! «Desbotou-se-me nos labios Meu sorriso tão singelo... E eu com elle premiava Tanto amor, tanto desvelo!... «Tanto amor, que eu vos pedia, Do que os anjos tem nos céos, Para amar meus paes, meu tio, Como vos amo, meu Deus!
Quando se vir com água o fogo arder, Juntar-se ao claro dia a noite escura, E a terra collocada lá na altura Em que se vem os ceos prevalecer; Quando Amor á Razão obedecer, E em todos for igual huma ventura, Deixarei eu de ver tal formosura, E de a amar deixarei depois de a ver. Porém não sendo vista esta mudança No mundo, porque, em fim, não póde ver-se, Ninguem mudar-me queira de querer-vos.
Palavra Do Dia
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