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Atualizado: 7 de junho de 2025


Um dia do anno passado, estavamos nós no Candal, e passeiava eu e ella sósinhos na estrada. Dizia-me a pequena que tinha lido umas novellas de cavallarias, de que gostara muito, posto que não acreditasse nas historias.

Na malicia da India tendo um capitão nosso cercado uma cidade de inimigos, certos soldados camaradas, que albergavam juntos, traziam entre as armas um livro de cavallarias, com que passavam o tempo.

De como veio adoecer El-Rei D. Affonso Anriques, e de seus grandes louvores, e cavallarias em soma brevemente tocadas mais que dinamente escritas. Vendo-me chegado haver de dar cabo aos mui nobres feitos del-Rei D. Affonso Anriques com sua morte, a qual nos bons sempre é temporam, por tarde que venha, tomo desso grande pezar, como se vivendo com elle o visse falecer.

Estando assi El-Rei D. Affonso em seu Reino, andando em colos de homens, e outras horas em carros como em cima dissemos, veio-se para Santarem, e correndo novas pela terra, do desastre do britamento da perna, e da preitezia e menajem que ficára com El-Rei D. Fernando de Lião por cuja causa, não cavalgava em cavallo, nem era de sua pessoa poderoso para fazer guerra como dantes, nem suas costumadas cavallarias, tomaram os Mouros ousadia, e esperança grande de se vingarem, e fazer grande danno a Portugal, pelo qual Albojame Rei de Sevilha, ajuntou grande multidão de Mouros, de toda Andaluzia, e de outras partes, e atravessando todo, antre Tejo e Odiana, matando, e estragando tudo por onde vinham, vieram cercar Santarem, onde El-Rei D. Affonso estava, destroindo-lhe toda a terra de redor.

Mas vai acabando a democracia com os preitos, que as cruzadas, as côrtes d'amor, os torneios, e as cavallarias feudaes prestavam á mulher, divinisando-a. Quer-me parecer que a ultima Egeria, Madame Rolland, expirou no cadafalso em face da estatua da liberdade.

Teve este muito esforçado Rei, em suas excellentes cavallarias, como por ellas se mostra, o animoso fervor, e ardente esforço de Julio Cesar, e a segurança mui confiada de Publio Cipião Africano, em tanto gráo, que todo o que estava por fazer, cometia como se o tivesse feito, e o que mui deficil se acha sendo tão activo.

Estes dous homens, o infante e o conde, são como uma dupla personificação da sua época, do momento de transição solemne em que a poesia das espadas, a epopêa das cavallarias errantes, que preparavam a alma humana para todas as concepções arrojadas e para todos os feitos destemidos, vai ceder o passo á quilha das caravellas e das naus, que iam em demanda do Oriente para trazel-o ás portas de Lisboa, estreitando as relações dos povos, desenvolvendo a navegação e o commercio, fomentando a industria pela abundancia de capitaes e pela exploração de novos mercados, pela nobilitação do trabalho, que não tardaria a deixar de ser um mister de escravos para converter-se n'uma applicação honrosa da actividade humana.

Porém a isto não dão logar os livros de cavallarias, com esses excessos, e outros encantamentos, fazendo casas, e torres de crystal, edificios, lagos, e columnas impossiveis, pyramides de alabastro, e casas de pedraria, cuja riqueza podia empobrecer a fortuna.

A epocha escolhida pelos romancistas de cavallarias para nella collocarem os seus heroes fabulosos é indeterminada em todas as novellas. A do Amadis, ainda que bastante incerta, é menos vaga. O heroe viveu muito antes do celebre Arthur ou Artus, rei de Inglaterra: mas quando este país e o de França eram christãos.

Quem tem brazão e retratos, e vive como n'esta casa se tem vivido, arrisca-se muito a ter de vender um dia brazões e avós, por preço modico, ao commerciante que teima em metter-se em cavallarias altas, e que tem a felicidade de não cahir do cavallo abaixo. Adeus, elle ahi vem com as suas! Eu lhe disse, não percebo que ideias são essas com que o menino me anda ha tempos.

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