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Onde mereci eu tal pensamento Nunca de ser humano merecido? Onde mereci eu ficar vencido De quem tanto me honrou co'o vencimento? Em gloria se converte o meu tormento, Quando vendo-me estou tão bem perdido; Pois não foi tanto mal ser atrevido, Como foi gloria o mesmo atrevimento. Vivo, Senhora, de contemplar-vos; E pois esta alma tenho tão rendida, Em lagrimas desfeito acabarei.

«A partir d'ahi o conde passou a visitar-me todas as manhãs, passando algumas horas no meu atelier vendo-me pintar. «Um dia, ao ter quasi terminada a minha obra, occupava-me em retocar a figura de Esther, quando o conde me disse: «Meu amigo, tenho um capricho de homem rico que desejava satisfazer.

D'ahi a alguns mezes, passando pela mesma aldeia e tendo de fallar com o professor, entrei na escola, onde reconheci immediatamente os meus dois pequenos; o que não quiz mentir, sorria-me, emquanto que o outro, vendo-me, baixou os olhos.

Puz-me logo a caminho, guiado pelo Mucassequer e acompanhado das filhas do sova e sua gente. Os meus Quimbares, vendo-me partir, deixáram tambem o campo, e seguíram-me, ficando tôdos os Quimbundos e os muleques do Verìssimo. Depois de uma difficil marcha de seis horas a travez de floresta emmaranhada, e onde se não encontra

De tudo ri então, Senhor, como um perdido Mas era um rizo mau, Francisco, que feria... Tu cuja alma em flôr ainda me sorria Como pudeste tu, meu rizo ter vencido? Ladainha da Suissa Quando cheguei aqui, dizia baixo o povo Pelas ruas, vendo-me passar: Vem tão doentinho, olhae! e é ainda tão novo... E assim sósinho, sem ninguem para o tratar!

Na assembléa dos homens, se um, olhando-me Disser «Aquelle é rei» irei prostrar-me Diante do Senhor, abrindo o espirito Á voz que dentro d'elle Deus murmura; E Deus vendo-me puro na consciencia Dirá «Ergue-te em paz: não és culpado» !

Que gôsto podes ter de maltratar-me, Vendo-me do passado arrependido? Attenta que mais ganhas em ganhar-me, Do que neste destrôço tens perdido. Se queres insistir em desprezar-me, Ver-me-has, sôbre amoroso, enfurecido. Não me declaro mais, porque não quero Que o medo faça o que d'amor espero. Ah perfido amador! deixa o teu êrro. Não vês quanto enganado e cego andas?

Imaginem que um rapaz do meu tempo, vendo-me apeiar da diligencia, se lembrou de dizer aos da terra que eu era o homem mais rico de Portugal. D'alli a pouco choviam-me no hotel memoriaes, requerimentos, bilhetes de visita. Um tal foi propôr-me um negocio que devia render cincoenta por cento. Outro queria vender-me uma quinta phylloxerada.

Triste de quem vive tão cercado, Na amorosa fineza, de hum tormento Que a gloria lhe perturba mais crescida! Contente vivi ja, vendo-me isento Deste mal de que a muitos queixar via: Chamão-lhe amor; mas eu lhe chamaria Discordia e semrazão, guerra e tormento. Com desesperação, e com desejo Me paga o que por elle estou passando, E inda está do meu mal mal satisfeito.

Eu vendo-me tão cheio de favores, E tão propinquo a ser de todo vosso, Louvei a hora clara, e a noite escura, Pois nella déstes côr a meus amores: Donde collijo claro que não posso De dia para vós ja ter ventura. Em quanto Phebo os montes accendia Do ceo com luminosa claridade, Por conservar illesa a castidade Na caça o tempo Delia despendia.

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